Representantes dos Sindicatos dos Policiais Civis (Sinpol) e dos Peritos Oficiais (Sindiperito) estiveram reunidos na noite de terça-feira, 22, com parte da cúpula do Poder Executivo para deliberar sobre os novos Planos de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS) da categoria. As entidades chegaram a promover uma manifestação na tarde de segunda-feira, 28, no intuito de cobrar agilidade do governo estadual sobre o tema. São duas as principais preocupações: o envio do Projeto de Lei à Assembleia Legislativa (Aleto) antes do período vedado pela legislação eleitoral, que proíbe reajustes ao funcionalismo seis meses antes do dia da eleição; e a garantia de tratamento “linear e isonômico” entre as três classes que compõem a corporação.
Novo PCCS na Aleto até terça-feira
Os sindicatos foram recebidos pelos secretários da Segurança Pública, Wlademir Costa; da Cidadania e Justiça, Deusiano Amorim; do Planejamento, Sergislei Silva de Moura, da Casa Civil, Deocleciano Gomes; pelo procurador-geral do Estado, Kledson de Moura Lima, além do Superintendente da Secretaria da Administração, Paulo Henrique. As entidades foram representadas pelos respectivos presidentes, Suzi Francisca, do Sinpol; e Silvio Jaca, do Sindiperito. Ambas as categorias afirmam terem recebido do governo a garantia de que o Projeto de Lei do novo PCCS será enviado à Aleto até terça-feira, 29. A Coluna do CT tentou confirmar este compromisso com a assessoria do Palácio Araguaia, mas não obteve retorno.
Termos
Conforme o Sinpol, a proposta inicial de distribuição linear do montante disponível no orçamento da Polícia Civil foi mantida. Do valor previsto para a categoria, parte será destinada aos pagamentos da data-base e para o reajuste. Quanto às progressões, os atrasados referentes até o mês de dezembro de 2020 serão pagos. “O Projeto de Lei vai ser encaminhado na terça-feira para a Assembleia Legislativa e nós estamos confiantes de que o governador [Wanderlei Barbosa, Republicanos] vai atender o nosso pedido, com linearidade e isonomia para todos os policiais civis”, disse Suzi Francisca por meio da assessoria. “Os sindicatos reforçaram o pedido por tratamento linear e isonômico, além de agilidade do governo no envio dos PLs da categoria”, emendou Silvio Jaca.