A publicação da Medida Provisória que congela por 30 meses as progressões, gratificações e indenizações do funcionalismo causou reação imediata também do Sindicato dos Policiais Civis do Estado do Tocantins (Sinpol). Para a entidade, a decisão do governo estadual traz instabilidade aos trabalhadores e aos seus planejamentos financeiros.
De acordo com o Sinpol, para os policiais civis, em específico, a medida suspende inclusive as análises das progressões funcionais. O sindicato quer mobilizar a categoria e os demais servidores públicos a manifestarem-se juntos, na Assembleia Legislativa, pela não aprovação da Medida Provisória que chama de “ultrajante”. A entidade já adianta que, que caso a mesma seja aprovada por aquela Casa de Leis, um Ação Direta de Inconstitucionalidade (Adin) será ingressada por meio da Confederação Brasileira de Trabalhadore da PC (Cobrapol).
“Vale lembrar também que já trazemos uma herança negativa da última gestão, que igualmente suspendeu os direitos dos servidores, e nós, policiais civis, tivemos que recorrer à justiça para mantê-los. Este tipo de atitude traz sérias consequências no trabalho diário de nossos profissionais, esperamos que possa haver uma reconsideração por parte do governador Mauro Carlesse”, finalizou o presidente do Sinpol, Ubiratan Rebello.