A cobertura do Plano de Assistência à Saúde (Plansaúde) volta a ser alvo de críticas do Sindicato dos Servidores Público do Tocantins (Sisepe), que nesta terça-feira, 3, iniciou uma mobilização para cobrar a regularização do atendimento ao usuário. A entidade afirma que os serviços estão suspensos em razão do atraso nos pagamentos. Como forma de protesto, o Sisepe afixou faixas cobrando o governo estadual nos principais órgãos do Executivo em Palmas, Araguaína, Gurupi, Porto Nacional e Araguatins
Atendimento precário
Por meio de material enviado à imprensa, o presidente do Sisepe, Cleiton Pinheiro, listou os problemas com o plano, citando: a falta de especialistas credenciados em diversas áreas médicas; negativa de atendimento para consultas, exames e procedimentos médicos com cobertura; negativa de ressarcimento para os valores pagos em consultas, exames e procedimentos com cobertura e sem profissionais credenciados e até mesmo cobrança de valores ilegais com medicamentos e insumos com cobertura integral decorrente de internação.
Silêncio do governo
O Sisepe afirma que, apesar das diversas cobranças e notificações, a gestão estadual tomado atitudes em relação ao Plansaúde. “O atendimento tem sido ineficiente há mais de um ano, e a gestão estadual não pode continuar em silêncio e sem adotar as ações para regularizar o pleno funcionamento do Plansaúde. É preciso que sejam adotados atos emergenciais, que deverão ser notificados aos representantes dos servidores, que aguardam uma solução para a paralisação do atendimento”, ressalta Cleiton Pinheiro.
Órgãos de controle também cobrados
Outra preocupação do Sisepe é que os órgãos de controle não estariam fazendo o seu papel. “Apesar dos problemas do Plansaúde serem antigos, com diversas denúncias feitas, o Ministério Público, o Tribunal de Contas e a Assembleia Legislativa não têm adotado nenhuma ação para defender os servidores. Estamos falando de cerca de 90 mil pessoas, que, sem o Plansaúde, terão que usar as unidades de saúde pública que já estão bastante lotadas. Por isso cobramos, 90 mil vidas no Plansaúde sem atendimento e cadê a fiscalização do MPE e do TCE?”, questiona por fim o presidente do sindicato. (Com informações da Ascom/Sisepe)
Confira as faixas de protesto afixadas pelo Sisepe: