Nome da situação na disputa pela presidência da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Célio Henrique Magalhães Rocha participou nesta segunda-feira, 26, do debate entre os nomes da disputa realizado pelo programa Balanço Geral, da Rede Record. O candidato exaltou a atual gestão do qual faz parte como secretário-geral e defendeu que o grupo não tem “projeto de poder”.
“Debatemos com todos as suas pautas, colhemos as suas demandas e traduzimos isso no nosso programa. Esse que é um projeto de gestão, não é um projeto de poder. A gente busca sempre renovar os quadros da Ordem e esse é o propósito agora com a Proativa. A gente quer dar, evidentemente, continuidade aos êxitos da atual gestão e queremos dar também um passo adiante, melhorarmos ainda mais a defesa da advocacia, que é um processo contínuo, o qual nos dedicamos”, destacou.
O candidato também teve a oportunidade de se posicionar sobre a não reeleição. “Queremos oxigenar a instituição e preservar as conquistas realizadas. Nós da chapa Proativa fizemos um compromisso real com a não reeleição. A começar pelo presidente Walter [Ohofugi] que poderia se colocar e não o fez, e isso se renova. Já firmei uma escritura pública falando que não irei à reeleição. E no nosso grupo atual temos uma renovação efetiva, à medida que 70% dos nossos integrantes da chapa Proativa são distintos do atual grupo de gestão”, disse.
Outro assunto discutido foi a defesa das prerrogativas profissionais. “É e continuará sendo a prioridade absoluta de nós que compomos hoje a Chapa Proativa. Já nesse triênio revolucionamos o processo de defesa das prerrogativas. Inicialmente ampliamos o número de voluntários e voluntárias que se dedicam à defesa dos outros colegas, profissionalizamos também à defesa das prerrogativa0s. Hoje temos um ineditismo no Estado: três profissionais com exclusividade à essa ação de defesa de prerrogativas e ampliaremos isso”, garantiu.
Também foi discutida a manutenção do Exame de Ordem, a qual Célio defende, assim como propostas de pagamento das anuidades. “Fomos a primeira gestão que nesse ano de 2018 reduzimos o valor da anuidade. Nunca nesses 29 anos de história da OAB no Tocantins isso havia acontecido. Mas fizemos mais, porque sabemos o que a advocacia enfrenta e conseguimos conceder descontos específicos para o advogado iniciante que naturalmente sofre mais as consequências do momento econômico pelo qual vivemos”, destacou.
Célio falou ainda sobre o modelo de gestão administrativa e sobre o Portal da Transparência, sempre exaltando a atual gestão da OAB. “Além de transparência, temos eficiência administrativa, por isso, não temos medo nenhum de colocar no ar todas as despesas da Ordem, tudo lá está constando desde o iniciozinho da gestão, desde 2016. Nós procuramos um modelo nacional, vimos que nenhum nos atendia e fomos além. Nós criamos um modelo eficiente de prestação de contas, temos relatórios de auditoria disponibilizados pelo Conselho Federal também a disposição da advocacia”, disse.
Interferência política
Célio Henrique também subiu o tom em reunião da chapa “OAB Proativa” no sábado, 24. Na ocasião, o candidato afirmou que o processo eleitoral da entidade foi “permeado com baixaria” e indicou a participação de políticos tradicionais na campanha dos adversários.
“Infelizmente, o processo eleitoral acabou sendo permeado com baixaria. Infelizmente, a baixaria da política tradicional veio para dentro da eleição da OAB. Talvez porque os políticos tradicionais tenham seus próprios candidatos, escolheram seus candidatos e eles estão cometendo as mesmas práticas dentro do nosso processo. Mas nem isso, nem as agressões à minha família, à minha história absolutamente ilibada, nada disso deixará que eu perca o foco de sermos propositivos, de sermos corretos, de sermos leais”, afirmou Célio Henrique.