Em meio a crítica por excessos no ajuste, o governo do Estado fez na sexta-feira, 4, a contratação temporária de 387 médicos, que se juntarão a outros 715 profissionais efetivos em atividade nos hospitais do Estado. No dia 1º, com a reforma do Estado para se reenquadrar à Lei de Responsabilidade Fiscal, o governo exonerou 629 médicos.
Conforme o Palácio, a partir de agora, o governo contará com 1.102 médicos em atendimento à população nos hospitais estaduais. O número de contratados representa 74% dos contratos existentes em 31 de dezembro de 2018.
Além dos médicos, o governo também publicou na sexta-feira, a contratação de 60% dos servidores das demais funções ligadas à Saúde. Ao todo serão 2.273 servidores que estarão exercendo as funções nos hospitais.
“Em virtude da necessidade e prioridade da área da Saúde, estão sendo contratados servidores acima do limite de 50% de contratos temporários já estabelecido pelo governo do Estado na reforma administrativa”, afirma material divulgado pela Secretaria de Comunicação. No entanto, reforça a nota, para que a economia projetada seja alcançada, a meta geral de redução de 50% dos contratos temporários segue em vigor. “E em virtude da finalização das atividades de algumas pastas, foi possível a priorização de um índice acima do divulgado anteriormente especificamente para a Saúde.”
Em relação ao setor administrativo, o governo do Estado trabalha para remanejar servidores efetivos para a Secretaria da Saúde, assim como para o Detran, visando suprir essa necessidade.
Após as medidas de ajustes administrativos e o enquadramento do Estado na Lei de Responsabilidade Fiscal, o governo disse que pretende implantar ações que aprimorem a eficiência no atendimento aos cidadãos. A criação das dez macrorregiões que visam aproximar os serviços do Estado para a população que vive no interior e o uso de ferramentas tecnológicas para otimizar o atendimento, melhorar as condições de trabalho dos servidores e facilitar o acesso dos cidadãos às informações sobre os serviços prestados pelo Estado, estão entre os objetivos do governo, conforme a Secom.
O excesso da exoneração na saúde foi alvo de muita reclamação da população, caos em unidades de saúde e também de nota de repúdio do Sindicato dos Médicos do Tocantins (Simed). (Com informações da Secom TO)