Mais de 5 mil tocantinenses que aguardavam na fila por uma cirurgia eletiva em hospital público conseguiram ser operados em 2022, depois da retomada desses procedimentos. Os dois anos mais intensos de pandemia impactaram diretamente no andamento das operações eletivas (aquelas que não são de urgência ou emergência) em todo o país e no Tocantins não foi diferente: alguns pacientes tiveram que esperar.
Em todo 2021, o Estado não chegou a realizar nem 2.800 cirurgias eletivas e mesmo já tendo ultrapassado e muito esse número, segundo o secretário da Saúde, Afonso Piva, a marca de 10 mil operações eletivas será alcançada até o fim deste ano. “Isso é dar qualidade de vida para essas pessoas que estavam há muito tempo aguardando”, afirma o chefe da Saúde.
Para que o aumento das cirurgias eletivas se tornasse uma realidade, foi preciso contar com o esforço de todos os profissionais da saúde e com a capacidade de esterilização rápida de todos os instrumentos cirúrgicos, já que a demanda cresceu mais de 860% de janeiro a julho de 2022, em relação ao mesmo período do ano anterior.
Para o médico coordenador do centro cirúrgico do Hospital Geral de Palmas (HGP), Bruno de Oliveira Araújo de Souza, uma atuação como a da Bioplus, responsável pelo Centro de Material e Esterilização de 29 setores do HGP, é indispensável para a efetividade na condução dos procedimentos cirúrgicos eletivos e de urgência. “Uma CME como a da Bioplus, que trabalha em conjunto com a equipe médica do maior centro cirúrgico do Estado do Tocantins, é condição indispensável para a efetividade na condução dos procedimentos cirúrgicos eletivos e de urgência. Isso nos dá subsídios para aumentarmos a quantidade de procedimentos realizados, mantendo a mesma qualidade dos insumos e cuidados com a segurança do paciente, principalmente no que tange a infecção hospitalar”, explica.
O especialista alerta ainda sobre como o processo de esterilização é importante para o bom andamento da cirurgia e até para a recuperação dos pacientes. “O processo de esterilização vem proporcionando diminuições expressivas nas taxas de infecção hospitalar, refletindo melhorias na assistência ao paciente”, afirma. (Da assessoria de imprensa)