A taxa média anual de desemprego do Tocantins aumentou de 12% em 2020 para 13,3% em 2021. Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua Trimestral (PNAD Contínua) divulgada nesta quinta-feira, 24, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Além do Tocantins, apenas Pernambuco, Amapá, Piauí e Pará apresentaram alta. Acre, Paraíba e Ceará mostraram estabilidade e todos os demais estados tiveram queda em suas taxas.
Nível de ocupação e população fora da força de trabalho
A pesquisa mostra que o nível de ocupação no Estado passou de 54,7% para 55,1% e o contingente da população ocupada registrou crescimento de 2,6%, saindo de cerca de 676 mil para 693 mil – comparação do último trimestre de 2021 com o terceiro. Conforme o IBGE, também houve incremento na população fora da força de trabalho – pessoas em idade de trabalhar, mas que não estão procurando emprego: de 477 mil para aproximadamente 491 mil.
Empregos formalizados cresceu, mas ainda é o segundo pior desempenho do Norte
De acordo com o levantamento, houve alta no número de trabalhadores formalizados no Estado. O IBGE estima que eles passaram de 161 mil pessoas para 169 mil, ou seja, 62,6% dos empregados do setor privado – excluindo trabalhador doméstico – tinham carteira de trabalho assinada, os demais 37,4% (101 mil pessoas) trabalhavam sem carteira. No trimestre anterior, também era menor o contingente de trabalhadores informais (89 mil pessoas). O Tocantins continua como o segundo estado da Região Norte com o menor percentual de formalizados, perdendo apenas para o Pará (51,1%).
Números da informalidade e de autônomos estável
A taxa de informalidade ainda é alta no Estado e ficou praticamente estável, passando de 44,7% da população ocupada para 45,2%, no quarto trimestre. Já o índice de pessoas trabalhando por conta própria no estado, no período pesquisado, foi de 27%, registrando estabilidade em relação ao terceiro trimestre de 2021 (27%).