O Tocantins já tem em estoque 466 mil seringas com agulhas para dar início à vacinação contra a Covid-19, já comprou outras 117,2 mil unidades, que aguarda a entrega, e está com processo de compra já licitado e concluído de mais 1.665.957. “Já temos condições para iniciarmos a vacinação assim que recebermos os primeiros lotes de vacina do Ministério da Saúde”, comemorou o governador Mauro Carlesse (DEM).
Em condições de iniciar
O governador ressaltou que o Estado já está em condições de iniciar o cronograma de vacinação. “Só falta recebermos as vacinas e o cronograma do governo federal”, afirmou. Ele disse acreditar que até fevereiro o Tocantins já estará vacinando a população.
500 mil pessoas de imediato
Segundo Carlesse, de imediato, a Secretaria Estadual da Saúde poderá de imunizar cerca de 500 mil pessoas, ou seja, um terço da população, com as duas doses da vacina, logo que seja aprovada, disponibilizadas e com o cronograma de aplicação definido pelo Ministério da Saúde.
Plano estadual pronto
O superintendente em exercício de Vigilância em Saúde, Evesson Farias, disse que o Tocantins participou da estratégia do Ministério da Saúde na construção do Plano Nacional de Imunização contra a Covid-19 e já está com o Plano Estadual pronto, apenas aguardando definições do governo federal com relação ao cronograma. “Assim que as vacinas forem aprovadas e disponibilizadas, a Secretaria Estadual da Saúde estará pronta para distribuir todos os imunizantes para cada um dos municípios tocantinenses, obedecendo as etapas dentro do processo de vacinação”, ressaltou.
Grupos prioritários
A ordem e a população definida como prioritária para a vacinação, com base no Plano Nacional de Vacinação, são os trabalhadores da área de saúde; pessoas de 80 anos para cima; pessoas de 75 a 79 anos; pessoas de 70 a 74 anos; pessoas de 65 a 69 anos; pessoas de 60 a 64 anos; população indígena com aldeias em terras demarcadas; povos e comunidades tradicionais ribeirinhas e quilombolas; grupo com comorbidades (Diabetes mellitus; hipertensão arterial sistêmica grave – de difícil controle e/ou com lesão de órgão alvo); doença pulmonar obstrutiva crônica; doença renal; doenças cardiovasculares e cerebrovasculares; pessoas que receberam transplantes de órgão sólido; anemia falciforme; obesidade grave (IMC≥40); trabalhadores da educação; pessoas com deficiência permanente severa; forças de segurança e salvamento; servidores do sistema de prisional e população privada de liberdade.
Mais de 90 mil casos
De acordo com o Boletim Epidemiológico da Covid-19 desta sexta-feira, 1º, o Estado tem 90.536 casos da doença, que já matou 1.236 pessoas. São 171 pacientes hospitalizados, dos quais 89 em UTIs públicas e privadas.