O governo divulgou nesta quarta-feira, 11, que o Tocantins teve o 1ª bimestre com o menor índice dos chamados crimes violentos letais intencionais (CVLI) desde 2021. Entram nesta lista delitos como homicídio doloso, latrocínio, feminicídio e lesão corporal seguida de morte. Os três primeiros meses de 2024 registraram 52 transgressões deste tipo, número 50,9% menor do que os 106 do mesmo período de 2023. Já em 2022 foram 87 registros de CVLI e outros 91 em 2021, contando apenas janeiro, fevereiro e março de cada ano.
MAIORES CIDADES
Os três maiores municípios do Estado contabilizaram 52 CVLIs nos primeiros meses de 2023; e 12 no mesmo período de 2024, totalizando uma redução de 76,9%. Em Palmas, de janeiro a março de 2023, foram contabilizados 42 CVLIs, já neste ano, foram três; em Araguaína, foram oito CVLIs tanto em 2023 quanto em 2024; e em Gurupi, no último ano, foram dois CVLIs e um em 2024.
COMBATE PRINCIPAL AO CRIME ORGANIZADO E TRÁFICO DE DROGAS
Secretário da Segurança Pública, Wlademir Mota Oliveira falou sobre o trabalho das equipes por meio da assessoria. “A queda de 50,9% nos registros de CVLIs mostra mais do que dados, confirma que, com a soma de esforços da Polícia Civil conseguimos preservar pelo menos 55 vidas. Continuaremos trabalhando cada vez mais para que esses números sejam ainda menores, combatendo principalmente o crime organizado e o tráfico de drogas no estado”, completou.
PRESENÇA OSTENSIVA NAS RUAS
O comandante-geral da Polícia Militar, coronel Márcio Barbosa, também comemorou a redução. “Esses dados também são resultados da dedicação de nossos policiais, em parceria com as demais instituições de segurança e com a colaboração ativa da sociedade. Para o melhor enfrentamento da criminalidade estamos investindo significativamente em melhorar a logística da PMTO, em aumentar nosso efetivo, ao mesmo tempo em que temos reforçado a qualificação de nossos policiais, com cursos especializados nas diversas demandas para distintos ambientes. Acreditamos que a presença ostensiva nas ruas é fundamental para a dissuasão de ações criminosas e para a consequente redução dos índices de criminalidade”, destacou.