O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou nesta sexta-feira, 8, dados sobre favelas e comunidades urbanas. De acordo com o Censo de 2022, 42.322 pessoas viviam nestes locais no Tocantins durante o levantamento, sendo seis municípios contendo 39 localidades do tipo. Em domicílio nestes locais, chegou-se ao montante de 16.811 deles.
PALMAS LIDERA
Palmas é o município com maior quantitativo de favelas e comunidades urbanas no Tocantins e, também, de população. São 22 locais com 29.944 pessoas vivendo neles, ou 9,3% da população de 323.625 palmenses estimados pelo IBGE para 2024. Em seguida, Araguaína tem 9.680 habitantes vivendo em 12 deles; Gurupi possui 1.152 tocantinenses morando em dois locais e Xambioá, Pedro Afonso e Goiatins têm uma favela ou comunidade urbana em cada, tendo as populações de 664, 600 e 282 pessoas, respectivamente.
TERRITÓRIOS DINÂMICOS
O IBGE pesquisa sobre Favelas e Comunidades Urbanas desde 1950 e vem aprimorando a abordagem deste tema nos censos demográficos. Há uma dificuldade inerente para dimensionar esses territórios que são muito dinâmicos e, em grande parte, não têm limites oficialmente estabelecidos ou domicílios cadastrados.
MAIORES
Conforme o IBGE, um setor do Taquari registrou população de 10.889 pessoas no Censo, sendo a maior do Tocantins. As outras duas com maior número de habitantes foram ‘Irmã Dulce’, também em Palmas, com 3.884 pessoas; e ‘Monte Sinai’, em Araguaína, que teve 3.439 pessoas contadas.
MENOR
As de menor população foram ‘Garavelo’, em Araguaína, com 180 pessoas, ‘Irmã Dulce 2ª etapa’, que teve 136 habitantes e ‘Taquaralto 4ª etapa (Bela Vista APM-A)’, que possuiu 79 na ocasião.
ESTABELECIMENTOS PÚBLICOS X RELIGIOSO
Durante a pesquisa do Censo, pode-se verificar a existência de 2.941 estabelecimentos em favelas ou comunidades urbanas no Estado. Nessas regiões, somente quatro são estabelecimentos de saúde e dez de ensino. Número inferior ao de, por exemplo, estabelecimentos religiosos, que foram contabilizados 217 nestes locais.
DEFINIÇÕES
Os pesquisadores do IBGE consideram favelas e comunidades urbanas localidades com características como insegurança jurídica da posse, ausência ou oferta precária ou incompleta de serviços públicos, padrões urbanísticos fora da ordem vigente e ocupação de áreas com restrição ou de risco ambiental.