A Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan) divulgou nesta quinta-feira, 8, mais uma edição do Índice de Desenvolvimento Municipal (IFDM), com 2023 como ano-base para os dados. Com variação de zero a um ponto, o levantamento leva em consideração indicadores de “emprego & renda”, “saúde” e “educação”. Tanto a avaliação geral quanto às análises setoriais são classificadas em quatro conceitos: crítico, entre 0 e 0,4; baixo, entre 0,4 e 0,6; moderado, de 0,6 a 0,8; e alto, acima de 0,8.

TRÊS MAIORES LIDERAM, MAS NINGUÉM COM DESENVOLVIMENTO ALTO
O Tocantins tem 39 municípios (28,06%) com o desenvolvimento considerado moderado pela Firjan. A lista de dez maiores índices é formada por: Palmas (0.7889), Gurupi (0.7497), Araguaína (0.7318), Alvorada (0.7155), Palmeirópolis (0.7094), Paraíso do Tocantins (0.7030); Cariri (0.7002), Divinopolis (0.6877), Pedro Afonso (0.6788) e Fortaleza do Tabocão (0.6732). Nenhum município chegou ao patamar alto. Entretanto, Palmas foi a Capital com o 8º melhor IFDM.

AMPLA MAIORIA COM DESENVOLVIMENTO BAIXO, UM COM NÍVEL CRÍTICO E DOIS NÃO APRESENTARAM DADOS
Dos 139 municípios, 97 ficaram com o índice Firjan entre entre 0,4 e 0,6, o que os colocam no conceito de desenvolvimento baixo. Isto representa 69,78% do Tocantins. Apenas uma cidade ficou no nível crítico, Tocantínia (0.3831). Já Chapada de Areia e Monte Santo do Tocantins não tiveram dados divulgados.
CENÁRIO NACIONAL
Apesar do avanço das cidades brasileiras na última década, o Índice Firjan de Desenvolvimento Municipal (IFDM) aponta que 47,3% (2.625) ainda têm desenvolvimento socioeconômico baixo (2.376) ou crítico (249). São 57 milhões de pessoas vivendo nesta situação, conforme a entidade. Os municípios com desenvolvimento moderado são 48,1% (2.669) e aqueles com alto nível são apenas 4,6% (256).