Ubiratan Rebello vai voltar a presidir o Sindicato dos Policiais Civis do Tocantins (Sinpol). A chapa dele foi a vitoriosa da eleição da entidade nessa terça-feira, 28, com 634 votos. O mandato é de três anos e a posse está prevista para 17 de abril. Ubiratan já comandou o sindicato entre 2017 e 2020.
AS OUTRAS CHAPAS
A chapa de situação, encabeçada por Naídes César Silva, foi a segunda colocada, com 414 votos; e o outro grupo de oposição, com o ex-vereador de Palmas Hélio Santana na presidência, ficou em terceiro, com 119 votos.
CONSELHO FISCAL
Os filiados também escolheram os candidatos Marcos Fernandes Araújo do Nascimento (805 votos), Rodrigo de Paula Proença (791 votos) e Cleonice Pinto da Silva Souza (601 votos) para compor o Conselho Fiscal.
EVITAR REFORMA PREJUDICIAL
Em sua participação no CT Entrevista, em 9 de fevereiro, Ubiratan defendeu que uma das suas maiores preocupações é com os rumos da reforma da Previdência dos servidores estaduais, no que diz respeito aos policiais civis. A proposta do Executivo chegou a ser enviada para a Assembleia no final do ano, mas acabou retirada para ampliar o debate com o funcionalismo. O agora presidente eleito do Sinpol argumentou que sua categoria, como todas as forças de segurança, devem ter um tratamento diferenciado no que diz respeito à aposentadoria em razão do risco que a profissão traz. “Essa alteração da reforma da Previdência estadual precisa ser muito bem discutida. É o ponto focal das nossas propostas, a defesa forte com relação a não ocorrência de uma reforma que venha a prejudicar os policiais”, avisou.
DÉFICIT DE ATÉ 1.250 POLICIAIS
Ubiratan afirmou que o Estado hoje tem um déficit de pessoal que pode chegar até 1.250 profissionais, considerando as seis áreas da categoria. “Dos 139 municípios no Estado, nós temos apenas 74 cidades atendidas com policiais civis. Isso se dá em especial por esse déficit”, explicou. Isso significa que 64 municípios, ou 46,8% dos 139 não têm um policial civil sequer.
READEQUAR LEGISLAÇÕES
O presidente eleito do Sinpol também afirmou que algumas legislações da Polícia Civil precisam ser readequadas, como é a das cumulações de funções e no que diz respeito a plantões.
Confira a íntegra da entrevista de Ubiratan Rebello, concedida em 9 de fevereiro: