A comissão para construção do novo Plano de Cargos, Carreiras e Remuneração (PCCR) da Secretaria da Educação (Seduc) teve agenda nesta segunda-feira, 14, com o governador Wanderlei Barbosa (Republicanos). O colegiado é formado por representantes da Seduc, mas também das pastas da Administração (Secad), da Fazenda (Sefaz), bem como do Sindicato dos Trabalhadores (Sintet).
NOVO PCCR INTERESSA O GOVERNO
Wanderlei se comprometeu com a atualização da legislação. “Não é justo que um professor se dedique a vida inteira e finalize a carreira com uma aposentadoria tão pequena como acontece atualmente, são distorções como essa que queremos corrigir. Então é uma situação que interessa ao nosso governo fazer a reparação. Não podemos tratar categorias do mesmo governo de modo tão diferentes”, frisou o governador.
APRESENTAÇÃO
O titular da Seduc, Fábio Vaz, apresentou ao governador o cronograma de trabalho e alguns pontos consensuais, a exemplo, das progressões por meio de formação continuada. “Outro ponto importante é com relação ao professor com mais de 20 anos na educação, que pode passar a ter um descanso de 50% na jornada de trabalho e, também, a proposta de formações continuadas servindo como progressão vertical”, acrescentou o secretário.
COMISSÃO INSTITUÍDA POR DECRETO
Ainda na segunda-feira, 14, o governador instituiu a Política de Bem-Estar do Profissional (Probem) da rede estadual de ensino, com o objetivo de promover a saúde integral dos servidores de forma a potencializar os fatores de proteção organizacionais, pessoais e sociais para a melhoria do bem-estar, da qualidade de vida e da produtividade no trabalho de maneira humanizada.
A comissão de construção do novo PCCR da educação foi instituída pelo Decreto 6.802 com o objetivo de elaborar novas propostas aos profissionais da educação, visando criar um plano de carreira robusto, transparente, eficaz e sustentável, que atenda às necessidades dos educadores e promova a qualidade da educação no Tocantins. A intenção é de que o novo plano de carreira contemple não apenas questões salariais, mas também aspectos relacionados à formação contínua, à valorização profissional, às condições de trabalho e às perspectivas de progressão na carreira.