Quem me dera ter as horas como escravas serviçais
Para estar sempre ao teu lado
Sem futuro sem passado
Sem as vezes sem jamais.
Se o metro do tempo fosse não antes ou depois
Mas os quentes beijos dados
Quando fomos abraçados
Pelo mundo só nós dois.
Há mais vida no momento ‘fugazissimo’ de amor
Que na luz das madrugadas
Que nas noites estreladas
Que nas tintas do sol por.
Que me importa tempo e espaço
Se contigo posso estar
Embora dono de tudo
Seria como um surdo mudo
Se não pudesse te amar.
Mas sou dono do mundo
Porque tu és dona de mim
Vejo as luzes vejo as cores
Sorvo as vozes e os odores nos teus lábios de carmim.
Texto: Fidêncio Bogo
Interpretação: Luana Bogo
Arranjo Musical: Lucimar & Renato Moura.
Nas próximas seis semanas, a Academia Palmense de Letras (APL) abre seu espaço na Coluna do CT para publicar obras literárias de autores membros da Academia. “O mundo num beijo”, poema de Fidêncio Bogo, é o primeiro a ser postado, nesta terça-feira, 11.
Perfil do autor Fidêncio Bogo
Natural do município de Rio do Oeste, reside atualmente na cidade de Palmas, no Estado do Tocantins. Filho
de Frederico Bogo e de Erminia Demarchi, nasceu no dia 12 de maio de 1931, quando Rio do Oeste ainda fazia parte do município de Rio do Sul. Faleceu em Palmas em 13 de abril de 2014, aos 83 anos.
Livros publicados como autor:
1 – “Poesia Um”;
2 – Aprendizagem (poemas);
3 – O Quati e Outros Contos, Editora Kelps 2002;
4 – Coluna Presta;
5 – Noções de Teoria da Literatura;
6 – Minha Escola – Escola de Vida.