Li certa vez “ A vida é o conjunto das escolhas que você faz” e fazendo uma retrospectiva, quantas vezes as nossas escolhas traçam um novo rumo na nossa vida?
É só pensar um pouquinho para perceber que desde a hora que se acorda, se faz escolhas e se decide que caminho seguir. A que horas acordar? Com que estado de ânimo encarar o dia que está começando? O que fazer? Como fazer? Onde ir? Como ir? Com quem falar? O que falar?…
[bs-quote quote=”O ato de escolher amplia a consciência e abre para diferentes possibilidades que norteiam a vida” style=”default” align=”right” author_name=”NILMAR RUIZ” author_job=”É escritora e palestrante” author_avatar=”https://clebertoledo.com.br/wp-content/uploads/2018/12/NilmarRuiz60.jpg”][/bs-quote]
O ato de escolher amplia a consciência e abre para diferentes possibilidades que norteiam a vida.
Porém, numa época em que estamos mais conectados do que nunca, ficamos mais expostos a pontos de vistas diferentes e mais complexo se torna as possibilidades de escolha. O controle da qualidade desse extraordinário volume de informações é fundamental na construção de uma mentalidade e de um padrão vibratório que conduzam a um modo de viver que traga prazer e benefícios.
E a escolha do que incorporar no nosso dia-a-dia, depende, exclusivamente, de cada um de nós.
Minha mãe exemplifica isso muito bem. Mesmo quando mais jovem, muitas vezes as pessoas com quem convivia, tinham a impressão que ela não escutava bem. Porém, toda vez que se sugeria uma visita ao médico especialista ela mudava de assunto. Então, eu resolvi tirar a dúvida. Fui com ela a um geriatra, considerado o melhor da época em rejuvenescimento e qualidade de vida, e aproveitei para que fosse feito os exames de audição. O resultado foi uma surpresa, tudo perfeito. Sendo assim, o único jeito era perguntar a ela se tinha consciência do que estava acontecendo. E aí aprendi a lição. Com a maior simplicidade do mundo, ela explicou que “ fechava a janelinha” para o que não queria escutar, ver ou saber. Que escolhia o que incorporar à sua vida e que o objetivo era estar sempre bem. Hoje aos 82 anos é exemplo de saber viver com qualidade de vida, e continua “fechando a janelinha”.
Por que fazer o que é prejudicial? Por que participar de conversas ou de situações desagradáveis? Por que conviver com pessoas que não nos faz bem? Por que estar em um ambiente pesado? Por que “remoer” acontecimentos destrutivos? Por que ficar onde não queremos estar? Por que escolher se sentir mal?…
FECHA A JANELINHA!
Vivemos em um universo de escolhas. Com o livre-arbítrio, podemos escolher mudar. Por que escolher drama, tristeza, raiva, ódio, sofrimento, infelicidade?…
FECHA A JANELINHA!
Usar a capacidade de escolher para criar um presente e um futuro mais leve é, no mínimo, um aprendizado. Viver no mundo que se quer viver e levar a vida que se quer levar, com alegria, bom humor e com paz no coração, é a glória. O bem atrai o bem! Quando você muda a sua energia, as situações externas mudam também. A vida é muito mais do que conseguimos enxergar.
O livre arbítrio é um dom divino que recebemos e é delegada a nós a responsabilidade exclusiva de decidir caminhar na direção do bem e da felicidade.
NILMAR GAVINO RUIZ
É professora, ex-secretária da educação, ex-prefeita de Palmas e ex-deputada federal. É co-autora da ARH – Auto Reprogramação Humana – e palestrante.
nilruiz@uol.com.br