Para abrigar o espírito que precisa evoluir diante do projeto do Supremo Criador, foi-nos dado um corpo material, nosso tesouro maior enquanto dele fizermos uso nesta efêmera vida terrestre.
Cuidemos para evitar os excessos que possam prejudicar este precioso vaso físico, para que não reduzamos o fluido vital que nele percorre. Nesse contexto insere-se os exageros físicos e muito mais a falta de espiritualidade.
Cuidemos para não antecipar nosso regresso à pátria espiritual, pois esses excessos caracterizam-se como atos suicidas inconscientes ou conscientes, dependendo do conhecimento que cada um tem sobre esta verdade insofismável.
Quanto mais conhecimentos nos for dado, mais nos será cobrado.
Cuidados com a saúde física e espiritual, são de nossa absoluta responsabilidade pessoal.
Amar incondicionalmente o nosso corpo e nosso próprio espírito nos fará ter maiores cuidados com eles.
Cuidemo-nos e amemo-nos mais.
É tempo de sabermos que o Supremo Criador não é de mortos, mas sim de vivos. Eis aí o motivo de errarmos muito. Somos humanos limitados.
É chegada a época de reconhecermos que somos vivos na Criação Eterna.
Em virtude de muitos de nós retardarmos semelhantes conhecimentos, é que se verificam grandes erros.
Em razão disso, a Igreja Católica Romana criou, em sua teologia, um céu e um inferno artificiais; Diversas coletividades das organizações evangélicas apegam-se à letra, crentes de que o corpo, vestimenta material do Espírito, ressurgirá um dia dos sepulcros, violando os princípios da natureza; E inúmeros espiritistas nos têm como fantasmas de laboratório ou formas esvoaçantes vagas, aéreas e errantes indefinidamente.
Com esse pequeno texto, pretendo, de agora em diante, a exemplo do que venho feito já por algum temo, produzir artigos que tratarão em especial sobre a fé, um sentimento tão discutido e tão difícil de ser exercido, que ao mesmo tempo é acreditado por muitos, outro tanto a desacreditam. Quem se interessar pelo tema, poderá acompanhar. Não foi por acaso que disse o Mestre dos mestres:
“Quem tem ouvidos que ouça, quem olhos que veja!
JOSÉ CÂNDIDO PÓVOA
É poeta, escritor e advogado; membro-fundador da Academia de Letras de Dianópolis.
candido.povoa23@gmail.com