Palmas sediará no sábado, 22, o Festival Paralímpico em comemoração ao Dia Nacional do Atleta Paralímpico. A ação ocorrerá simultaneamente em 48 municípios brasileiros, incluindo todas as capitais. Em Palmas, o evento que será realizado a partir das 8h30, na Universidade Federal do Tocantins (UFT), e contará com a presença da medalhista paralímpica, Terezinha Guilhermina.
Terezinha chegará à Capital nesta sexta-feira, 21, e participará de toda a programação com os alunos. O festival contará com a participação de 150 crianças e jovens com idade entre 10 e 17 anos, alunos com deficiência física, visual e intelectual, das redes estadual, municipal e das Associações de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apaes) de Palmas e Paraíso.
Durante o evento, as crianças e jovens terão a oportunidade de experimentar três modalidades esportivas paralímpicas sendo elas: atletismo, bocha e tênis de mesa, conduzidas por profissionais de Educação Física, com apoio de voluntários, universitários de Palmas. As atividades serão vivenciadas de forma lúdica, em formato de circuito.
A coordenadora do projeto no Tocantins, Márcia Rezende explicou que o evento tem o objetivo de fomentar o esporte paralímpico. “Será uma oportunidade para os jovens vivenciarem alguns esportes paralímpicos com materiais alternativos e oficiais, de forma inclusiva e adaptada”, explicou, informando, ainda, que boa parte do material a ser utilizado nas atividades, como raquetes, bolas de tênis, bocha e peso, foi confeccionado com material reciclável.
Apoio
São parceiros na realização do Festival em Palmas a Federação das Apaes do Estado do Tocantins, Secretaria Municipal de Educação de Palmas, Universidade Federal do Tocantins, campi de Palmas e Miracema, Instituto Federal do Tocantins (IFTO), campus de Palmas, Faculdade de Palmas (Fapal) e Centro Universitário Luterano de Palmas (Ulbra).
Esta é a primeira vez que o Comitê Paralímpico Brasileiro promove o Festival do Atleta Paralímpico no país. Cerca de dez mil pessoas estarão envolvidas na ação deste sábado, que promoverá a experimentação do esporte adaptado a cerca de 7.200 crianças, com faixa etária de 10 a 17 anos.
Terezinha Guilhermina
A velocista Terezinha Guilhermina nasceu com retinose pigmentar, doença congênita que provoca a perda gradual da visão. A mineira de Esmeraldas (MG) conquistou seu primeiro ouro nos 200m em Pequim 2008. Em Londres (2012), Terezinha brilhou no Estádio Olímpico ao vencer as provas dos 100m e dos 200m rasos, colocando-a entre as maiores vencedoras do país no esporte paralímpico.
A história de medalhas continuou no Rio 2016, onde a velocista voltou a subir ao pódio outras duas vezes, acrescentando uma prata e um bronze em seu histórico, que tem mais de 250 medalhas conquistadas. (Com informações da Assessoria de Imprensa)