Apresentar a cidade de Natividade, a mais antiga do Estado do Tocantins, de uma forma inovadora, é uma das propostas da exposição História Fotográfica de Natividade contada por vários olhos, lançada nesta quinta-feira, 4, no salão José Gomes Sobrinho no Espaço Cultural, em Palmas.
Composta de 20 imagens, 20 fotolivros e 2 mil cartões-postais, a exposição busca ampliar os horizontes sobre a fotografia com celular e sua aplicação no mundo das artes e da cultura.
A escolha por essa região turística das Serras Gerais e da cidade de Natividade, registrada pelos participantes (porque são pessoas da cidade e não só estudantes), ocorreu devido ao reconhecimento como patrimônio cultural pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). Natividade também é conhecida por ser uma das sete maravilhas turísticas do Brasil.
De acordo com o fotógrafo e idealizador do projeto, Manoel Junior, a intenção foi proporcionar à comunidade da região, conhecimento para realizar atividades e fazer o registro da própria cultura. Durante a execução do projeto, contemplado pelo Prêmio Aldir Blanc, da Agência do Desenvolvimento do Turismo, Cultura e Economia Criativa (Adetuc) e do Governo Federal, Ministério do Turismo, Secretaria Especial de Cultura e Fundo Nacional de Cultura, o fotógrafo ministrou a Oficina de fotografia com celular, que foi oferecida gratuitamente à comunidade. Ao todo, 20 alunos, com idades entre 17 e 50 anos, participaram da ação.
“Os alunos estão muito contentes com o resultado, pois se dedicaram e se esforçaram muito para aprender a fotografar da melhor forma possível com o celular e, hoje, podemos ver na exposição o resultado dos seus olhares diferenciados sobre a cidade em que vivem”, relatou Manoel Junior.
Durante a exposição, que ficará disponível até o dia 30 de novembro, serão distribuídos cartões-postais das imagens produzidas pelos alunos do projeto. Para o presidente interino da Adetuc, Jairo Mariano, os resultados obtidos, por meio das ações executadas pelos proponentes da Lei Aldir Blanc, têm proporcionado uma abertura do diálogo entre as comunidades e também as ferramentas de produção de arte. “Esse fomento, que une a tradição e a inovação, permite com que criemos hábitos de olhar o cotidiano de forma diferenciada, ao fazer com que atitudes simples, como o ato de tirar uma foto no celular, seja apreciada pelas pessoas e revelem novos talentos e características importantes da nossa arte e cultura”, frisou, ao parabenizar os alunos e o criador do projeto pela exposição. (Da assessoria de imprensa)