O ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas, reuniu-se na tarde desta terça-feira, 27, não apenas com o governador Mauro Carlesse (PSL), mas também com a bancada federal, e, em curta nota enviada à imprensa, voltou a defender o edital de concessão da BR-153 entre Aliança do Tocantins e Anápolis (GO). Tocantinenses criticam os prazos de duplicação no trecho do Estado em relação a Goiás.
Projeto sofisticado e elogiado
Na nota, Tarcísio de Freitas afirma que as obras de duplicação no primeiro ciclo de concessão vão ocorrer “na mesma velocidade e proporção nos dois estados”. “Esse projeto é muito sofisticado, por isso está sendo muito elogiado no mercado”, disse. O ministro também afirma na nota que é Goiás que vai financiar as obras desta primeira etapa.
Não é o primeiro ciclo que é questionado
Apesar da nota do ministro, a bancada federal tocantinense não questiona o cronograma de obras do 1º ciclo de concessão, mas do 2º, conforme apresentaram a senadora Kátia Abreu (Progressistas) e o deputado federal Tiago Dimas (SD) na manhã desta terça-feira, 27. Do 6º ao 10º ano de privatização, Goiás terá 204 quilômetros de obras de duplicação, enquanto o Tocantins não será contemplado, conforme o edital atual.
Leia a íntegra na nota:
“NOTA
O ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas, rebateu nesta terça-feira (27) as principais críticas feitas à proposta de concessão da BR-153, no trecho entre Goiás e Tocantins, durante reunião com o governador Mauro Carlesse e a bancada federal tocantinense no Congresso Nacional. “No primeiro ciclo [os primeiros cinco anos], quem está financiando, na verdade, é o estado de Goiás”, afirmou.
A duplicação no primeiro ciclo ocorrerá, adiantou o ministro, na mesma velocidade e proporção nos dois estados. “Esse projeto é muito sofisticado, por isso está sendo muito elogiado no mercado”, disse.