O ex-deputado estadual Paulo Mourão (PT) foi convidado para uma reunião com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva na noite de terça-feira, 4, para debater, entre outros assuntos, o cenário político nacional e estadual para o processo eleitoral de 2022. À frente da direção do Partido dos Trabalhadores, a deputada federal Gleisi Hoffmann, e o secretário-geral da sigla, Romênio Pereira, também estiveram presentes.
Mourão é defendido como opção ao governo do Estado
Em conversa com a Coluna do CT, Paulo Mourão revelou que Lula quer que o Partido dos Trabalhadores “apresente proposta” para o governo do Tocantins e sugeriu o nome do próprio ex-deputado como “nome provável”. O ex-deputado disse estar à disposição e que se sente “pronto e preparado” para o desafio, mas pondera que esta possibilidade ainda passa por uma “discussão interna” do partido.
Frente de cidadãos compromissados com política de estado, não ações politiqueiras
Apesar desta construção interna, Paulo Mourão defende o trabalho por uma união de suprapartidária. “Isto não pode ser tratado somente dentro do partido. Precisamos fazer uma frente de cidadãos compromissados com um novo Tocantins, novos compromissos que sejam de políticas de estado, não ações politiqueiras. Com unidade e harmonia com outras frentes partidárias. O Brasil precisa agora de paz. Não podemos fazer política olhando no retrovisor. É preciso fazer com amor, com causa. Só me proporia [a me candidatar] com estas condições”, defendeu o petista.
Não cabe vaidade
Paulo Mourão ainda adiantou que esta sinalização a outras siglas partidárias por uma união deve dar início assim que o partido faça uma definição. “A partir do momento de promover a discussão interna, vamos dar abertura para o diálogo. Não podemos ser candidatos de nós mesmos. Precisamos convencer outros líderes. Não cabe vaidade”, emendou.