O presidente do Podemos, Ronaldo Dimas, manteve agenda na região Sudeste do Tocantins nesta semana com visita ao prefeito de Chapada da Natividade, Elio Dionízio (PTB). O pré-candidato a governador conheceu a mineradora Ouro Terra Vermelha do município e aproveitou para repercutir a decisão judicial que impediu a exploração de mina em Almas a pedido da Procuradoria Geral do Estado (PGE).
Perguntas sem respostas
Ronaldo Dimas foi bastante crítico da iniciativa da PGE de barrar o início da exploração. “Muitas perguntas sem respostas neste episódio e muita frustração das comunidades da região. Quando temos 700 empregos diretos em jogo, precisamos ter toda a habilidade do mundo para sentar, conversar e encontrar saídas e não gerar insegurança jurídica que pode afetar inclusive outros investidores”, avaliou.
Informações mantidas na sombra
Sobre a mina de Almas, o presidente do Podemos questiona a falta de informações sobre todo o processo de negociação entre a antiga a Agência de Mineração do Tocantins (Ameto) e o grupo canadense proprietário da Aura Almas, que pretende tomar posse da mina. “Precisamos saber em que pé isso está. Quanto ouro existe ali, quais as responsabilidades de cada parte, os prazos para os investimentos, qual o tamanho do impacto ambiental. Por que isso vem sendo mantido na sombra?”, questiona o ex-prefeito de Araguaína.
Redenção da região
Ronaldo Dimas continuou com a defesa da liberação da exploração. “Esta mina pode ser a redenção da região, juntamente com o turismo e a agropecuária. É a grande oportunidade que o Sudeste está esperando. Acho que tudo pode ser resolvido com diálogo e acompanhamento dos órgãos de controle”, arrematou.