Profissionais da educação de Miracema paralisaram as atividades nesta sexta-feira, 18, para cobrar o reajuste do piso salarial dos professores, calculado em 33,23%; bem como os 10,16% referente ao Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) para os funcionários das escolas. O protesto foi aprovado na sexta-feira, 11, em assembleia do Sindicato dos Trabalhadores em Educação (Sinet).
Sem resposta do Paço
Presidente da regional de Miracema do Sinter, Iata Anderson afirma que a manifestação acontece após não receber qualquer posicionamento da prefeita Camila Fernandes (MDB), apesar das constantes tentativas. “Nenhum contato. Não responde ofícios, não dá retorno a nenhum tipo de solicitação. Absolutamente nada”, disse à Coluna do CT. O dirigente garante que todas as escolas do município estão paradas nesta sexta-feira, 18, e informa que após o ato haverá nova assembleia para deliberar sobre a continuidade ou não do protesto.
Estudos estão sendo feitos
Em conversa com a Coluna do CT, a secretária da Administração, Selma Tavares, negou que exista resistência do Paço em conceder os reajustes, mas pondera que é necessário planejamento. “Estão sendo feitos os estudos para viabilizar o pagamento. Começar pagando sem planejamento é difícil. Em nenhum momento a prefeita disse que não vai fazer, mas é importante o levantamento para saber como vai ser este impacto, valor, condições”, argumenta.