Pré-candidato a governador do Partido Liberal (PL), Ronaldo Dimas minimizou a participação do Palácio Araguaia na redução do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS). O político afirma que a mudança só ocorreu por sanção de nova legislação federal. “Não há o que pensar ou estudar sobre a redução do imposto. É uma lei federal e cabe ao governo estadual cumpri-la e não mentir para a população. A população foi brutalmente impactada com os preços dos combustíveis e da energia elétrica e exigia uma resposta rápida do mandato tampão estadual, que nunca teve. A redução do ICMS veio na marra e nunca por vontade deles, que só pensam em eleição”, destacou.
Dimas volta a vincular Carlesse e Wanderlei
Sancionada em junho pelo presidente Jair Bolsonaro (PL), a Lei Complementar 194 de 2022 reduziu as alíquotas de ICMS dos combustíveis, serviços de comunicação e energia elétrica para um percentual entre 17% a 18%. Ao anunciar a adesão à legislação, o Estado também avisou que irá reduzir o imposto do gás de cozinha, mas Dimas pondera que a medida é “obrigatória”. “Na verdade, o governo simplesmente mente de forma descarada para a população. A dupla Wanderlei Barbosa [atual] e Mauro Carlesse [antecessor] sempre manteve as alíquotas de ICMS dos combustíveis, da energia e da comunicação lá em cima e jamais fez qualquer movimento para reduzir os impostos. Agora, que o presidente Bolsonaro e o Congresso Nacional trabalharam em conjunto pelo bem do Brasil, o governo tenta faturar politicamente enganando a população”, lamentou .
Outras reduções
Para o pré-candidato, o momento agora é do governo mostrar compromisso com os mais pobres e promover por parte dele uma redução de ICMS na tarifa de água, nos medicamentos e nos alimentos básicos. “Os remédios tiveram uma disparada no preço e vêm consumindo a renda dos mais pobres que precisam fazer tratamento contínuo. Mas, infelizmente, não há ninguém no governo olhando para essa parcela da sociedade”, frisou o pré-candidato, ao destacar também que a política de redução de imposto poderia se estender a alimentos da cesta básica e a tarifa de água e esgoto.