Milne Freitas e outros petistas vão protocolar às 12h30 no Tribunal Regional Eleitoral do Tocantins (TRE-TO) a resolução original tirada da reunião do diretório nacional do PT que determina a retirada do partido da coligação do ex-prefeito de Palmas Carlos Amastha (PSB).
Com isso, o PT também poderá ficar de fora da eleição suplementar, a exemplo de PSDB, MDB e PV.
O diretório nacional do PT queria que o partido apoiasse a candidatura da senadora Kátia Abreu (PDT) ao governo do Estado. Contudo, o diretório regional não chegou a um acordo com Kátia e decidiu indicar o advogado araguainense Célio Moura de vice de Amastha.
O primeiro suplente da pedetista, Donizeti Nogueira, e Milne Freitas recorreram ao PT nacional, que determinou a saída do partido da base do ex-prefeito da Capital. Porém, Amastha ignorou e registrou a chapa com Célio Moura de vice.
A determinação do diretório nacional é de apoio a Kátia, já que, com a eleição dela, o PT ganharia a cadeira no Senado, com o suplente Donizeti. Mas os petistas tocantinenses aliados da nacional reconhecem que juridicamente não será mais possível, já que as convenções foram devidamente encerradas. Assim, o caminho do PT será mesmo se ausentar da eleição suplementar.
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