A calvície ou alopecia androgenética é muito frequente na população masculina. Cerca de 70% dos homens irão apresentar algum grau de calvície até os 80 anos de idade.
Essa condição se caracteriza pelo afinamento e encurtamento progressivo dos fios, causando aumento das “entradas” e diminuição do cabelo na região do coroa, podendo evoluir para perda dos cabelos na região central do couro cabeludo.
Segundo a dermatologista especialista em tricologia e transplante capilar, Annalu Foganholo, apesar da calvície ser geneticamente determinada, fatores externos como tabagismo, stress, bebida alcoólica, insônia e uso de hormônios masculinos anabolizantes acabam acelerando a progressão do quadro. O uso de bonés, capacetes e gel de cabelo não estão associados com a evolução da alopecia androgenética.
“Engana-se quem acha que não há tratamento para a calvície. Além do tratamento medicamentoso tópico ou oral, procedimentos realizados em consultório podem ser associados para um melhor resultado. Em casos de calvície mais avançada, o transplante capilar é uma boa opção. A cirurgia de transplante beneficia pacientes que sofrem com a calvície, melhorando assim sua autoestima. ”, explica a especialista.
Atualmente, o transplante capilar é realizado através da técnica FUE, que consiste em retirar as unidades foliculares uma a uma da região posterior e lateral do couro cabeludo e implantar na área calva. Esse processo resulta em crescimento capilar natural, restaurando a densidade do cabelo, sendo uma solução eficaz e duradoura para quem deseja recuperar sua aparência. A dermatologista, ainda, afirma que que o diagnóstico precoce da calvície e o uso regular das medicações prescritas é fundamental para o sucesso do tratamento a longo prazo. (Da assessoria de imprensa)