A direção do Partido Socialista Brasileiro (PSB) no Tocantins informou em nota nesta terça-feira, 6, que ingressou com um pedido de impugnação contra o registro e divulgação de uma pesquisa eleitoral (TO-08386/2024), realizada pelo Instituto Skala. Conforme a sigla, a ação questiona uma suposta omissão do real contratante, visto que levantamento tem a própria empresa como realizadora e pagante. “O que levanta sérias dúvidas sobre a transparência e integridade do processo eleitoral. Tal omissão sugere possíveis conluios para favorecimento eleitoral, podendo caracterizar a prática de Caixa 2”, argumenta.
OUTROS QUESTIONAMENTOS
O partido também aponta que a pesquisa registra um custo de R$ 5 mil, o que seria um valor “consideravelmente abaixo do padrão de mercado”, citando que pesquisas da Vetor e Ibope de 2020 registraram valores de R$ 42.230,00 e R$ 56.133,49, respectivamente. Na avaliação do PSB a situação “ sugere um possível financiamento empresarial”, o que é proibido pela legislação. A ação ainda cita que o mesmo instituto de pesquisa foi alvo de processo judicial relacionado à eleição de Araguatins em 2020 e que o estatístico responsável, Galttieri Ferreira Tavares, enfrenta uma Ação Civil Pública por atos de improbidade administrativa.
COMPROMISSO PELA TRANSPARÊNCIA E A INTEGRIDADE DO PROCESSO ELEITORAL
No fim da nota, o partido justificou a abertura do processo. “O PSB solicita a concessão de tutela de urgência para suspender a divulgação dos resultados da pesquisa impugnada, bem como a quebra de sigilo bancário da empresa representada, a fim de identificar o real interessado pela pesquisa. O PSB reitera seu compromisso com a transparência e a integridade do processo eleitoral, enfatizando a importância da atuação justa e imparcial da Justiça Eleitoral para a manutenção da confiança nas instituições democráticas”, conclui.
O OUTRO LADO
A Coluna do CT não conseguiu contato com os envolvidos, mas está aberto para publicar suas manifestações, caso queiram.