CORTINA DE FUMAÇA?
Opositores viram como “cortina de fumaça” a divulgação, pelo Palácio, do parecer da Procuradoria-Geral da República (PGR), de segunda-feira, 11, contrário ao recurso do senador Irajá (PSD) contra o acórdão unânime do Tribunal Regional Eleitoral do Tocantins (TRE-TO) que indeferiu a Ação de Investigação Judicial (Aije) em desfavor do governador Wanderlei Barbosa (Republicanos) e do vice, Laurez Moreira (PSB). “O governo viu a onda enorme de comentários sobre o possível afastamento do governador pelo STJ e sacou esse parecer de segunda-feira para tentar abafar”, avaliou um dos opositores, que preferiu não se identificar. Ele ressaltou que são coisas diferentes: essa Aije, que considerou “muita fraca”, e a Operação Fames-19, da Polícia Federal, que apura possível crime de desvios de recursos destinados à compra de cestas básicas durante a pandemia.
POR ENQUANTO, NÃO PASSA DE ESPECULAÇÃO
E os bochichos na noite dessa quarta-feira, 13, foram tsunâmicos sobre um suposto parecer da PGR pelo afastamento de Wanderlei. A coluna recebeu dezenas de mensagens de todas as regiões do Estado. Mas não há absolutamente nada de concreto até agora. Tudo, até este momento, não passa de especulação.
SE TENTOU AJUDAR ATRAPALHOU
A Folha de São Paulo repercutiu a reação de bolsonaristas em grupos de WhatsApp após as explosões registradas na Praça dos Três Poderes, em Brasília, na noite desta quarta-feira, 13, com o suicídio do extremista Francisco Wanderley Luiz, o “Tiu França”, de 59 anos. O consenso dos congressistas nas mensagens é de que o episódio enterra o projeto de lei que busca anistiar os envolvidos nos ataques aos três Poderes da República do 8 de janeiro do ano passado. Entre os citados na reportagem está o deputado tocantinense Eli Borges (PL), que teria se manifestado nessas comunidades. “Se tentou ajudar atrapalhou”, escreveu Eli. “Agora o Xandão [Alexandre de Moraes, ministro do Supremo] vai dizer: ‘é a prova que o 8 de janeiro era necessário’”.
É DE TAIPAS
É de Taipas do Tocantins o jovem líder que mexeu com o Brasil ao colocar em pauta o debate sobre a escala 6×1. O vereador recém-eleito Ricardo Azevedo (Psol-RJ), ou Rick Azevedo, como é conhecido, é filho da pequena cidade tocantinense, sobrinho do ex-prefeito Joaquim Azevedo e mora no Rio há mais de dez anos. Ele criou o Movimento Vida Além do Trabalho (VAT), que fez uma petição online contra a desumana escala de trabalho e já alcançou mais de 2 milhões de assinaturas. O barulho de Rick alcançou a deputada federal Erika Hilton, (Psol-SP), que propôs a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) pelo fim da escala 6×1.
NÃO EMPLACA
O deputado federal Alexandre Guimarães (MDB) ainda tenta emplacar alguém no governo federal. Quando a bancada do Tocantins discutiu as cotas de cada um, no início do ano passado, ele ficou com a Secretaria do Patrimônio da União (SPU). Contudo, seu colega Ricardo Ayres (Republicanos) tomou a frente e conseguiu colocar o advogado e petista Edy César. Agora que trocou o Republicanos pelo MDB, Alexandre quer o Dnit do Tocantins, que, nacionalmente é feudo de eu novo partido, mas não tem conseguido. Ricardo se juntou a Toinho Andrade (Republicanos) e colocaram como superintendente regional Renan Bezerra de Melo Pereira.
VÁRIOS DE OLHO NA PRESIDÊNCIA DA CÂMARA DE GURUPI
Em Gurupi, vários vereadores estão de olho na presidência da Câmara. Já se movimentam por lá, pela base, Matheus Monteiro (PRD), Colemar da Saborelle (Podemos) e Ivanilson Marinho (PL); e, pela oposição, André Caixeta (PSB) e Rodrigo Maciel (PSD), que já comandou a Casa. Nas eleições de outubro, a prefeita Josi Nunes (UB) elegeu sete vereadores e a oposição, dez. Mas o que se diz na cidade é que já está havendo uma revoada para a base.
EDUARDO SE EMOCIONA
Na audiência com o senador Irajá (PSD), em Brasília, o prefeito eleito de Palmas, Eduardo Siqueira Campos (Podemos), se emocionou diante do grande painel de seu pai, o governador Siqueira Campos, no gabinete do parlamentar. Assista:
- COM LUÍS GOMES/DA REDAÇÃO DA COLUNA DO CT