O Instituto Brasileiro de Cidadania e Ação Social (Ibras), de Roraima, é uma das organizações não governamentais que estão impedidas de receber repasses financeiros por decisão do ministro Flávio Dino, do Supremo Tribunal Federal (STF). A determinação é dentro do processo que busca mais transparência às emendas parlamentares. Diante deste cenário, o Metrópoles repercutiu na quarta-feira, 15, a curiosa “ampla cartela de atuação” da entidade, com serviços prestados inclusive no Tocantins. O Ibras já se manifestou em nota no site oficial.
MAIS DE 88 SERVIÇOS
Conforme o veículo nacional, o Ibras relata à Receita Federal exercer 88 serviços, que passa por alvenaria; cultivo de plantas; instrução profissional; realização de shows; aluguel de palcos; comércio varejista de antiguidades; restauração de obras; edição de livros; serviços de advocacia, engenharia e arquitetura; locação de automóveis. Outro ponto destacado é o fato da sede da ONG, em Boa Vista (RR), fica em um pequeno estúdio, onde funcionam uma escola de judô e uma academia de pilates.
NO TOCANTINS
O Metrópoles destaca que o Ibras recebeu R$ 2.999.855,00 do Ministério das Mulheres em maio de 2024, via emenda do novo orçamento secreto, enviada bancada do Tocantins. O projeto que recebeu esse valor chama-se “Mulheres que Transformam”, uma iniciativa do Ibras com a pasta para “oferecer oficinas de qualificação teórica e treinamento prático” em Palmas, sobre temas como “empreendedorismo social, inteligência emocional, desenvolvimento pessoal e técnicas de beleza e maquiagem”. O público-alvo são vítimas de violência ou em situação de vulnerabilidade social. O nome de quem enviou a emenda não foi divulgado.