A Associação Amigos do Palacinho realizou na quinta-feira, 15, uma cerimônia alusiva à 23ª Semana Nacional de Museus, comemorada até este domingo, 18. A ação teve início na segunda-feira, 12. Na cerimônia foi aberta a exposição “Ecos da Serra a Arte Rupestre na APA Serra do Lajeado”, fruto de uma pesquisa do projeto de mapeamento e levantamento do estado de conservação de sítios arqueológicos rupestres cadastrados na área estadual de proteção ambiental Serra do Lajeado, executado pelo Núcleo Tocantinense de Arqueologia (Nuta), da Universidade Estadual do Tocantins (Unitins). A mostra fotográfica busca retratar a importância e preservação de pinturas que possuem de 2 mil a 5 mil anos. A exposição estará aberta à visitação até 31 de julho, de segunda a sábado, das 8 às 17 horas.
HISTÓRIA E PRESERVAÇÃO DA ARTE TOCANTINENSE
Para o idealizador da Associação Amigos do Palacinho, José Wagner Praxedes, é de extrema relevância planejar ações que retratem e valorizem a história e preservação da arte rupestre tocantinense. “Juntos mantemos o Museu Palacinho em pé, que é o mais importante e principal museu que possuímos, fizemos o planejamento que durante o ano várias datas aqui serão celebradas. A data de hoje é para fazermos uma reflexão sobre o quanto é importante a história dessas pinturas rupestres e essa pesquisa para o Tocantins”, afirmou Praxedes.
CULTURA DO TOCANTINS É VALORIZADA
Para o sócio-fundador da Associação Amigos do Palacinho, Divaldo Rezende, a comemoração é muito especial pois a cultura do Tocantins é valorizada. “Estou muito feliz de ver o que está acontecendo hoje porque aquilo que sentamos juntos em 2019 e conversamos está acontecendo com a participação de várias pessoas, sob a liderança de Wagner Praxedes. É exatamente o que planejamos trazendo os holofotes para a cultura e para a ciência tendo oportunidade de mostrar o que temos em nosso Estado”, ressaltou.
ARQUEOLOGIA E PATRIMÔNIO CULTURAL
O curador e coordenador do Núcleo Tocantinense de Arqueologia da Unitins (Nuta), Genilson Nolasco, ressaltou que o núcleo de pesquisa existe no Tocantins há 25 anos e trabalha com o tema de arqueologia e patrimônio cultural.
POSSIBILIDADE DE DIVULGAÇÃO
Ao ser questionado sobre a importância da exposição fotográfica, o professor universitário afirmou: “O impacto da exposição na comunidade é o que buscamos. A exposição no Museu Palacinho vai trazer a possibilidade de divulgação maior para o material que construímos ali na exposição. É importante para que as escolas, os guias turísticos, os professores e a comunidade em geral possam vir e conhecer um pouco da riqueza arqueológica da nossa região que é algo quase impossível da maioria ter acesso. Então a gente trouxe na exposição um pouco disso para que cada um que visitar o Palacinho possa conhecer sobre tudo e ler também nessas imagens o estado de conservação desses sítios”, disse.
OUTRAS ATIVIDADES DA PROGRAMAÇÃO
O evento contou também com apresentações de poesia recitada por Márcia Barbosa da Associação Amigos do Palacinho; Coral Acolher de Paraíso do Tocantins com sua maestrina Dorinha Brandalise; Orquestra Sinfônica Granada do Tocantins e de autoridades como o diretor-geral de Administração e Finanças do Tribunal de Contas do Tocantins, André Lobo; conselheiro-substituto do TCE/TO, Jesus Assunção; coordenador do Centro de Apoio Operacional do Patrimônio Público (CAOPP) e promotor de justiça do Ministério Público do Tocantins, Vinicius de Oliveira e Silva; Alline Alves, gerente de Acervos e Patrimônios da Secretaria de Cultura do Tocantins e José Carlos de Oliveira Pinto Junior, professor e pesquisador da Unitins.





