O presidente do Sindicato dos Servidores Públicos (Sisepe), Elizeu Oliveira, enviou material à imprensa nesta quarta-feira, 2, para manifestar preocupação com o Instituto de Gestão Previdenciária do Tocantins (Igeprev), isto porque a entidade chegou à quarta presidência diferente apenas em 2025 com a nomeação de Bárbara Jesuína Mendes Gomes em 26 de junho. Antes dela, o cargo passou por Iramara Galvão Sales, Sharles Fernando Bezerra Lima e Ana Cláudia Pereira da Cunha. “Infelizmente, parece que ninguém quer ficar lá e isso indica que deve ter muita coisa errada, com o instituto que garante o futuro de todos nós servidores públicos sem ter o cuidado correto. Já estamos sabendo de descontos equivocados e pagamentos em duplicidade, que precisaram ser corrigidos. Além disso, há uma auditoria anunciada pelo governo a qual não temos os resultados”, pontuou.
PREOCUPAÇÃO DOS CONSELHEIROS
A preocupação é compartilhada pelos dois representantes do sindicato no conselho do Igeprev, Natal Castro e Uverlandes Milhomem. Ambos, têm acompanhado as reuniões, com a instabilidade do instituto e a falta de informações por parte do Estado. “Não temos como continuar dessa forma. O Igeprev precisa ser bem gerido e trabalhar com responsabilidade, em um planejamento que preserve o capital dos servidores”, frisou o primeiro.
MPF E MINISTÉRIO DA PREVIDÊNCIA
O presidente ressaltou que o Sisepe, em conjunto com outros sindicatos, prepararam uma representação a ser feita no Ministério da Previdência e no Ministério Público Federal (MPF) solicitando averiguação completa da situação das contas do Igeprev, bem como o balanço de repasses, investimentos e arrecadações.
INDICAÇÃO DOS SINDICATOS
Além disso, Elizeu Oliveira sugeriu que o governo reúna os sindicatos e peça uma indicação de novo presidente do instituto aos representantes dos servidores. “Tá na hora de o governo ser transparente. O Igeprev foi alvo de rombos milionários e mau uso do dinheiro do servidor em mais de uma oportunidade. Isso não pode se repetir. O presidente ou a presidente do instituto tem que ser uma pessoa técnica, de carreira no Estado e indicada pelos sindicatos”, finalizou o presidente.