O relator da Operação Sisamnes no Supremo Tribunal Federal (STF), o ministro Cristiano Zanin, não negou a prisão domiciliar ao prefeito Eduardo Siqueira Campos (Podemos), preso desde sexta-feira, 27, no Quartel do Comando Geral da Polícia Militar (PMTO). A decisão proferida nesta sexta-feira, 24, vai de encontro com o que foi divulgado por alguns sites de notícias, de que os pedidos da defesa foram todos rejeitados.
PERÍCIA MÉDICA
Conforme a defesa do prefeito afastado, o ministro ainda não analisou o mérito dos pedidos apresentados, mas acolheu parecer do Ministério Público Federal (MPF) para determinar a formação de uma Junta Médica em até 48 horas que será responsável por fazer um laudo pericial sobre a situação do prefeito. Os advogados defendem a revogação da prisão ou a detenção em domicílio devido aos problemas de saúde enfrentados por Eduardo Siqueira Campos.
CINCO DIAS PARA ELABORAR O LAUDO
A Junta Médica terá cinco dias para realizar o laudo pericial da saúde de Eduardo Siqueira Campos e enviar ao Supremo Tribunal Federal. Segundo a defesa, o ministro Cristiano Zanin só irá se manifestar sobre a revogação da prisão ou da prisão domiciliar após receber o documento. Os responsáveis pela avaliação será a Polícia Militar do Tocantins (PMTO).