O secretário estadual do Meio Ambiente e Recursos Hídricos, Marcelo Lelis, é o entrevistado da semana do jornalista Cleber Toledo. Ele falou sobre Programa de Redução de Emissão de Gases de Efeito Estufa por Desmatamento e Degradação (REDD+). Lelis negou que a afirmação do que ele chamou de “um núcleo pequeno do setor produtivo” de que o programa de crédito de carbono do Estado engesse a expansão do agronegócio tocantinense. “Com todo o respeito, eu vou dizer que se trata de fake News. Não é outra coisa que não fake News”, garantiu. “São informações não embasadas no programa e que estão deixando em dúvida muitos produtores.”
POUCA INFORMAÇÃO
Ele ainda negou que o REDD+ que os países europeus que compram crédito de carbono, para preservação de florestas, possam continuar desmatando por lá, como chegaram a alegar alguns representantes do agronegócio. “É uma crítica com pouca informação”, disse Lelis. Segundo o secretário, os países da Europa já está todo regulamentado, e não há permissão para o desmatamento, ao contrário do que setores pregam com essa crítica.
COMPLEXO DE VIRA-LATA
Sobre a afirmação desses críticos de que o REDD+ é ruim e, por isso, só o Tocantins teve interesse no programa, o secretário disse que, tanto não é verdade, que sua pasta está sendo demandada por outros estados que querem trilhar o mesmo caminho. “É a história do complexo de vira-lata, só pode ser”, alfinetou Lelis.
FAZENDO ESCOLA
Ele contou que, na apresentação que fez há 15 dias, no Museu de História Natural de Londres, na Inglaterra, o governador do Maranhão, Carlos Brandão, estava lá, filmou a apresentação, enviou para seu colega Wanderlei Barbosa e disse que decidiu seguir os passos do Estado vizinho. “O Tocantins está fazendo escola”, garantiu Lelis.
Assista a íntegra: