O Ministério Público (MPE) informou nesta sexta-feira, 2, que ofereceu denúncia criminal contra Iolanda Costa Fregonesi, estudante de 21 anos, envolvida no acidente de trânsito que matou o médico Pedro Caldas em novembro do ano passado, em Palmas.
Para o titular da 2ª Promotoria de Justiça da Capital, Lucídio Bandeira, Iolanda deve ser condenada por quatro crimes: homicídio doloso qualificado, tentativa de homicídio doloso qualificado, embriaguez ao volante e direção inabilitada.
O promotor entende que, além do acidente que vitimou fatalmente Pedro Caldas e causou lesões corporais em Moacyr Naoyuk, a estudante já havia se envolvido em outro acidente com vítimas, estando igualmente embriagada e desabilitada.
Lucídio Bandeira evidencia que a qualificadora é devido à impossibilidade da defesa das vítimas, pois não seria possível se defender de um veículo automotor, dirigido por uma pessoa desabilitada e embriagada em plena luz da manhã.
A denúncia pede ainda que Iolanda Fregonesi seja levada ao Tribunal do Júri.
Entenda
O médico Pedro Caldas foi atropelado dia 12 de novembro de 2017, por volta das 7 horas, na rodovia TO-050, nas proximidades do Departamento de Estradas de Rodagem do Estado do Tocantins (Dertins), em Palmas. Triatleta, ele estava acompanhando um grupo de amigos em um treino de ciclismo.
No dia 13, Caldas passou por uma cirurgia neurológica no Hospital Oswaldo Cruz. O procedimento foi para diminuir o edema no cérebro. Na manhã de sábado, 16, o médico faleceu em decorrência das complicações do traumatismo craniano grave.
Natural do Rio de Janeiro, Pedro Caldas faleceu aos 40 anos, deixando esposa e três filhos.