A suspensão parcial dos atendimentos ao Plano de Assistência à Saúde (Plansaúde) iniciado nesta terça-feira, 22, motivou o Sindicato dos Servidores Públicos do Tocantins (Sisepe) a ingressar com uma ação civil pública (ACP) para garantir devolução do dinheiro pago ao Plansaúde no período que o serviço ficar suspenso. A entidade orienta aos que recorreram à rede privada a juntar a documentação que demonstre o gasto em razão da suspensão para que o processo de ressarcimento da despesa seja apresentado ao Judiciário.
Problema de gestão
De acordo com o Sisepe, os atendimentos do plano estão sendo interrompidos em razão de atrasos de pagamentos por parte do governo aos prestadores de serviços, o que defende ser um problema gerado pela gestão estadual e não pelos usuários. “O Plansaúde atende mais de 80 mil vidas, é o maior plano no Tocantins, e é fundamental para garantir que muitas pessoas possam buscar os atendimentos na rede privada, desafogando a já sufocada saúde pública”, detalha o presidente do sindicato, Cleiton Pinheiro.
Governo insensível
O Sisepe avalia que o servidor não pode pagar ainda mais, visto que já se compromete com o plano do governo estadual. “Todos os meses os servidores públicos pagam o plano de saúde e precisam dos atendimentos médicos, da continuidade dos tratamentos, realização de exames, estamos falando de vidas e o governo do Estado não demonstrou sensibilidade em garantir o bem-estar dos servidores e seus dependentes”, pondera Cleiton Pinheiro.