Os filiados à Associação Comercial e Industrial de Gurupi (Acig) se reuniram em assembleia na quarta-feira, 23, para deliberar sobre a junção com a Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) do município. Dos 101 presentes, 98,02% votaram pela união das entidades [99 associados], contra apenas 1,98% de contrários [2 votos]. O resultado gerou reação negativa da FCDL.
Atuações específicas
De acordo com a Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas do Tocantins (FCDL), se a junção acontecer for confirmada – depende de assembleia dos filiados da CDL – o comércio gurupiense perderá forças. “Não vejo necessidade de fusão, uma vez que cada uma das duas entidades tem sede e estruturas administrativas próprias, e atuações que são específicas e características de cada uma dentro do segmento do comércio”, disse Davi Goveia, presidente da FCDL.
Interesses econômicos
Davi Goveia indica que o presidente da CDL de Gurupi, Jovino Moura, também é contrário a junção e disse comungar da opinião do colega colega. “Não existe a possibilidade de uma entidade ter mais força que duas. Estamos discutindo a extinção de uma entidade forte e consolidada para atender a interesses econômicos de outra? Isso não pode acontecer”, questionou o representante da FCDL.
Sábia decisão
Já o presidente da Acig, Adailton Fonseca, comemorou publicamente o resultado da assembleia da entidade. “Gostaria de agradecer também a toda Diretoria pelo envolvimento, a todos os Associados pelo apoio e principalmente aos que puderam estar presentes na Assembleia, pela sensata e sábia decisão de apoiar de forma inequívoca a união com a CDL”, escreveu nas redes sociais.
Mesmo resultado na CDL
Adailton Fonseca ainda demonstrou confiança de que os membros da câmara seguiram o entendimento pela junção. “Não tenho a menor dúvida que a aprovação de 98,02% conseguida na ACIG será repetida com a mesma intensidade pelos associados da CDL de Gurupi no oportuno momento da sua assembleia”, destacou.
Não é junção, mas união de forças
À Coluna do CT, Adailton Fonseca disse ver os posicionamentos contrários a proposta “de forma natural”, como em “qualquer outro ambiente democrático”. Entretanto, o empresário negou a existência de uma fusão e disse que o que acontecerá é uma união das duas entidades, que continuarão existindo dentro de uma estrutura gerida pela mesma diretoria. Entre os benefícios é apontada a redução de custos com a ocupação de uma só estrutura, a redução da mensalidade a expansão dos serviços e o aumento da força institucional.
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