O governador de Goiás, Ronaldo Caiado (DEM), tomou medidas ainda mais duras para conter a contaminação no Estado. Médico, ele se baseou na experiência italiana e concluiu que as cidades que agiram de forma mais severa, impondo restrições aos moradores, colheram os melhores resultados no combate ao vírus. No Twitter, Caiado citou exemplo de duas cidades no Norte da Itália, Lodi e Bergamo. “A primeira tomou medidas como a que determinei ontem [terça,17], com fechamento de comércio, entre outras. Olhem a curva verde! [estabilizada] Coronavírus controlado. Já Bergamo demorou a prevenir, explosão de casos e colapsou o sistema de saúde”, postou.
Decide como médico, não como político
Ele defendeu que “é preciso consciência da importância das medidas preventivas”. “Evitem sair de casa. Quarentena não é férias. Home office, como o nome diz, é em casa. Não tenho como negociar com o vírus. Minhas decisões são técnicas e científicas. Eu tomo decisões como médico, não como político”, avisou.
O que fecha
No decreto assinado na noite dessa terça, Caiado suspendeu por 15 dias em Goiás:
– Atividades em feiras, inclusive feiras livres;
– Atividades em shoppings, galerias ou polos comerciais de rua;
– Atividades em bares e restaurantes, mas serviço de entrega é permitido;
– Atividades em cinemas, clubes, academias, boates, teatros, casas de espetáculos e clínicas de estética;
– Atividades de saúde bucal/odontológica, pública e privada, exceto aquelas relacionadas ao atendimento de urgências e emergências.
Os estabelecimentos médicos e hospitalares, além dos laboratórios, farmácias, supermercados, distribuidoras de gás e postos de combustíveis continuarão funcionando normalmente.
Aqui exemplo de 2 cidades no Norte da Itália. Lodi e Bergamo. A 1ª tomou medidas como a que determinei ontem, com fechamento de comércio entre outras. Olhem a curva verde! Coronavírus controlado. Já Bergamo demorou a prevenir, explosão de casos e colapsou o sistema de saúde. pic.twitter.com/XNQiAOxQN3
— Ronaldo Caiado (@ronaldocaiado) March 18, 2020