A Prefeitura de Araguaína alegou a falta de insumos anunciado pelo Laboratório Central de Saúde Pública do Tocantins (Lacen) para abastecimento e aquisições dos kits do teste de RT-PCR para suspender temporariamente a divulgação de novos casos da Covid-19 no município. O argumento é que a medida visa “evitar falsa sensação de segurança, já que, sem essa análise, o registro de crescimento da doença ficará comprometido”.
Sem data prevista
De acordo com a prefeitura, a Secretaria Municipal de Saúde continua coletando amostras de swab diárias em pacientes atendidos nas unidades básicas de referência e pronto atendimento e ainda em domicilio. O material coletado será enviado para o Lacen, porém, o resultado dos exames não tem data prevista.
Explosão fictícia
De acordo com a secretária municipal da Saúde, Ana Paula Abadia, outra preocupação é que esse acúmulo de exames possa desencadear uma situação de “explosão fictícia” de novo casos, uma vez que sairão centenas em um período menor de tempo do que o habitual. Segundo ela, diariamente são enviadas cerca de 200 amostras ao Lacen.
Contribui com o Lacen
A Prefeitura de Araguaína disse estar contribuindo na aquisição dos insumos para o Lacen e que já comprou 5 mil kits de extração e outros materiais necessários para processamento das amostras. Também afirmou que continua realizando o teste rápido em pacientes após o sétimo dia da manifestação dos sintomas.
2.830 casos e 32 vidas perdidas
A cidade é o epicentro da Covi-19 no Estado e vem flexibilizando totalmente o mercado. Além o comércio estar todo aberto, por último, o prefeito Ronaldo Dimas (Podemos) autorizou o atendimento presencial de restaurantes, pizzarias e lojas de conveniência, apesar de Araguaína contar 2.830 casos do novo coronavírus, que já matou 32 pessoas no município.