Portadora de deformidade na coluna vertebral, mais conhecida como escoliose, a adolescente R. N. S. M, de 13 anos, moradora de Paraíso do Tocantins, passou por uma cirurgia de grande porte, ocorrida no final de semana, com duração de cerca de seis horas, no Hospital Hospital Ortopédico de Palmas (IOP). O desvio na coluna causava na menina falta de ar, dores e várias limitações,
Realizado poucas vezes no Tocantins, o procedimento foi conduzido pelo ortopedista do IOP e especializado em cirurgia da coluna, Lendl do Vale Mendonça, com o apoio do ortopedista de São Paulo, de Clóvis Yamazato, com vasta experiência na área.
“Nossa paciente tinha uma patologia chamada Escoliose Idiopática Juvenil, uma doença que não tem uma causa específica, é muito associada a um desequilíbrio do crescimento, uma disfunção entre a parte muscular e a parte óssea. Consiste em uma curva anormal da coluna, que dependendo do grau deve ser corrigida, porque com o desenvolvimento do adolescente essa curva pode aumentar e acabar se transformando em uma grave deformidade. Isso pode levar a uma restrição na região pulmonar, cardíaca e pode ocasionar um déficit em relação a esses sistemas, no futuro. Essa cirurgia não é realizada para fins estéticos, o ganho é consequência, mas, sobretudo, para efeito funcional”, conta Lendl do Vale Mendonça.
Mendonça alerta os pais sobre a importância de observar possíveis desvios na coluna dos filhos logo cedo. “Por menor que pareça o problema é preciso procurar um ortopedista para avaliar e evitar, no futuro, uma cirurgia. Nós temos aqui no IOP toda a estrutura material e equipe para realizar esse procedimento que foi feito. Para quem mora no Tocantins, saiba que não é necessário buscar essa cirurgia em outro Estado, basta nos procurar, pois temos todo o respaldo para executar esse procedimento com sucesso”, disse Mendonça.
Já o cirurgião Clóvis Yamazato ressaltou que o procedimento foi realizado para evitar complicações no futuro. “Quanto mais cedo a cirurgia é realizada, mais eficaz é o tratamento. Quando as curvas na coluna se tornam mais graves e mais rígidas, a cirurgia é mais difícil e o risco é maior. Sobre o risco de lesão de nervos, é algo que existe, mas fazemos dentro do máximo de segurança, com a monitorização da função neurológica, através do uso de eletrodos no paciente. Na cirurgia o benefício é muito maior que o risco. Este é um procedimento de grande porte, mas a paciente vai se beneficiar grandemente, o que acontece em 99% das vezes. O que esperamos é que ela tenha uma boa qualidade de vida de agora em diante”, afirma o especialista.
Ainda segundo Yamazato, é importante salientar que o objetivo da cirurgia não é a correção total da curva. “Essa correção é feita de acordo com a flexibilidade. Quanto mais precoce, maior é a chance de correção. O objetivo maior é impedir que o problema piore com o tempo. As curvas graves devem ser tratadas durante a fase de crescimento, quando o tratamento é mais eficaz. Algumas curvas podem até ser tratadas com colete, o que pode evitar a cirurgia”, ressalta.
Família
A mãe da paciente, Silvânia Alves da Silva, revela a felicidade sentida por toda a família, após anos buscando mais qualidade de vida para a adolescente, que é a caçula de seis filhos. “Até minha filha ter 10 anos, nós não sabíamos o problema dela. Eu notei que ela tinha uma protuberância nas costas e a levei ao médico, que pediu exames e nos informou que ela tinha uma escoliose muito acentuada e que nós deveríamos procurar um especialista. Foi quando descobrimos o problema. Até então nós morávamos no Mato Grosso e lá não tinha tratamento para ela. Então resolvemos mudar para o Tocantins, porque nossa família é daqui, e conseguimos viabilizar essa cirurgia no IOP. O fato de o procedimento acontecer nesse hospital, e ainda com o suporte de um especialista experiente de São Paulo, me deixou extremamente tranquila”, ressaltou a mãe.
Silvânia afirma que já é possível notar a diferença no ânimo da filha. “Tudo correu bem na cirurgia, minha filha já ficou de pé, se recupera perfeitamente e já está com novo ânimo, mais vaidosa, fazendo selfies, conversando com os amigos pelas redes sociais. O sonho dela é usar salto alto, então em breve sei que ela poderá fazer muitas coisas que sempre desejou e antes não podia realizar. Só temos a agradecer a Deus, aos médicos, ao hospital, a todos pelo sucesso da cirurgia”, finaliza Silvânia.
Hospital
O hospital conta com a certificação HIMSS 6, sendo um dos poucos do país, e o único da região Norte, a conquistar esse nível de qualificação, que atesta a excelência dos hospitais na adoção de tecnologia da informação para ampliar a eficiência operacional, a qualidade assistencial e a segurança dos pacientes. “O IOP é uma instituição de ponta, com certificação HIMSS 6. Isso demonstra à população o cuidado, o zelo e o carinho que temos com nossos clientes. Com isso, essa capacitação nos dá condições de atender os pacientes da melhor forma possível, com todo o controle que o cliente deseja. Esse procedimento feito no fim de semana é uma cirurgia pouco realizada aqui no Tocantins, mas foi executada por nossas equipes com total êxito e trará a esta jovem de 13 anos a possibilidade de ter uma vida tranquila, normal, praticar esportes. Isso tudo foi proporcionado pelos profissionais do IOP e trará benefícios enormes a esta paciente. A população em geral do Tocantins pode contar com as nossas equipes, com o hospital e toda sua capacidade”, garante o diretor executivo do IOP, Paulo Massuia. (Com informações da assessoria de imprensa)