Caro eleitor tocantinense,
Dois fatos certos para as eleições de 2026. O primeiro é que a decisão do governador Wanderlei Barbosa, em abril do ano que vem, será o grande divisor de águas. Se ele renuncia para buscar uma vaga de senador, o cenário é um; se decide permanecer até o final do mandato, em dezembro de 2026, a tabuleiro será disposto de forma totalmente diferente. O segundo fato é o papel decisivo do prefeito de Palmas, Eduardo Siqueira Campos, no processo eleitoral.
Como já afirmei, Eduardo saiu muito mais forte da crise que levou ao seu afastamento do que estava antes desse absurdo que jogou a Capital no mais profundo cenário de insegurança política. Geralmente, um governante encerra sua lua-de-mel com eleitorado em torno de três meses após a posse. O prefeito vinha conseguindo estender esse período de núpcias com a sua população pelas boas soluções que apresentou para problemas crônicos, como o transporte coletivo, pelos lançamentos de obras e por manter muita proximidade com os palmenses.
Então ocorreu o fatídico afastamento, claramente sem um motivo consistente que convencesse de sua necessidade, o que gerou a imensa indignação popular que todos assistimos, o sofrimento de Eduardo e família, os atropelos e precipitações gerais da gestão fugaz e até o infarto do prefeito. Toda essa atribulação promoveu um verdadeiro tsunami de empatia dos palmenses, que se expandiu por todo o Estado. Eu recebia, diariamente, mensagens de apoio ao prefeito vindo de todos os quadrantes do Tocantins. Um movimento que me impressionava.
O efeito direto disso é que o período de lua-de-mel de Eduardo com sua população não só foi resetado, mas recomeçou num patamar de apoio muito mais elevado do que no início da gestão, em 1º de janeiro. Sua história com o Estado, que sempre se confundiu com a do pai, o governador Siqueira Campos, ganhou substancialmente muito mais vigor com lideranças e populares de todas as regiões sofrendo junto com o prefeito de Palmas as dores diárias da injustiça que enfrentava.
Claro que tudo isso aumenta o capital político de Eduardo, e não foram por outra razão as dezenas de notas de comemoração de líderes do Tocantins inteiro quando da volta dele ao cargo. O prefeito tem sido cortejado de todas as formas, porque os pré-candidatos também querem pegar essa onda de gigantesca popularidade na qual Eduardo surfa. Se conseguir manter-se nela, ele será o maior cabo eleitoral de 2026, e seu apoio decisivo para canalizar o voto de grandes fatias de eleitorado não só da Capital, mas de todo o Estado.
Saudações democráticas,
CT