O governador Mauro Carlesse (PHS) decidiu respeitar a decisão dos membros do Ministério Público Estadual (MPE) e nessa terça-feira, 30, já assinou o ato de nomeação que reconduz ao cargo o procurador-geral de Justiça, José Omar de Almeida Júnior, para o biênio 2019/2020. Será a terceira vez que ele comandará o MP do Tocantins.
José Omar foi o primeiro colocado da eleição de segunda-feira, 29, com 78 votos. Na segunda colocação veio o procurador José Demóstenes de Abreu, com 66 votos; e em terceiro, Alcir Raineri Filho, com 51.
A lista tríplice foi entregue ao governador nessa terça e ele já assinou o ato de nomeação, junto com secretário-chefe da Casa Civil, Rolf Vidal.
Carlesse tinha 15 dias para decidir, mas preferiu não demorar. A posse do novo procurador-geral de Justiça será realizada no dia 14 de dezembro.
Perfil
José Omar de Almeida Júnior iniciou sua carreira profissional no Ministério Público do Estado de Goiás, na função de assessor técnico, a qual exerceu entre os anos de 1976 e 1989. Com a criação do Tocantins, mudou-se para a capital provisória, Miracema do Tocantins, onde ingressou no quadro auxiliar do Ministério Público do Estado.
Em junho de 1989, assumiu o cargo de assessor do procurador-geral de Justiça. No mês seguinte, ascendeu à chefia de gabinete da Procuradoria-Geral de Justiça.
Foi aprovado no primeiro concurso para Promotor de Justiça do Estado do Tocantins, tendo ingressado na carreira em 30 de janeiro de 1990. Em sua trajetória, atuou nas promotorias de Justiça das comarcas de Arraias, Paraíso do Tocantins e Palmas, até ser promovido a procurador de Justiça em agosto de 1997.
Foi procurador-geral de Justiça por dois mandatos consecutivos, nos biênios de 1996/1998 e 1998/2000 e atualmente ocupa o posto em mandato complementar.
Na instituição, também ocupou os cargos de Ouvidor e coordenou o Centro de Apoio Operacional do Consumidor por dois mandatos, tendo exercido as funções de diretor-geral, subprocurador-geral de Justiça por duas vezes, corregedor-geral substituto, membro do Conselho Superior do Ministério Público, além de integrar o Colégio de Procuradores de Justiça. Entre os anos de 1990 e 1993 presidiu a Associação Tocantinense do Ministério Público (ATMP).