Familiares, advogado, políticos e amigos do ex-prefeito de Miracema Moisés Costa da Silva, o Moisés da Sercon, se reuniram na tarde desta quarta-feira, 9, com o secretário da Segurança Pública, Cristiano Barbosa Sampaio, para cobrar agilidade na solução caso. Moisés foi encontrado morto em seu carro no dia 30 de agosto do ano passado. No dia 20 de setembro, um laudo pericial confirmou que ele foi assassinado, mas até agora a Polícia não apresentou nenhuma resposta para o crime.
Na reunião, o secretário repetiu o que a Polícia tem afirmado insistentemente, que não poderia adiantar nada do caso para não atrapalhar as investigações.
No entanto, Sampaio revelou que já há uma linha de investigação concreta, e no momento está se reunindo provas. Conforme o secretário, o caso está sendo tratado como prioridade pela SSP.
Ele e os delegados responsáveis pelas investigações foram muito questionados pela família, principalmente pela viúva, Camila Fernandes, que chorou muito e disse estar sofrendo com a repercussão e pelos boatos gerados pela falta de resposta da Polícia.
A reunião foi uma solicitação do deputado Stalin Bucar, que tem cobrado constantemente na tribuna uma solução das autoridades policiais. Ao abrir a reunião, o parlamentar reclamou do sofrimento da família com a falta de respostas que tem gerado muitas especulações sobre o caso, que chocou a sociedade miracemense e teve repercussão estadual e nacional.
“Este homicídio tem nos deixado muito inseguros, pois não sabemos o que estamos enfrentando. Precisamos dar um retorno à população para mostrar que as forças da Segurança Pública estão atuantes e interessadas em combater a criminalidade no estado”, afirmou Stálin.
Participaram da reunião a viúva, Camila Fernandes, os seis irmãos de Moisés, os deputados estaduais Stalin Bucar e Nilton Franco; o presidente da Câmara de Miracema, Edilson Tavares; o bispo Dom Felipe, o pastor Marcelo Borges e o advogado da família, Flávio Suarte.
- Matéria atualizada às 10h53 de 10.1.19