O Palácio Araguaia negou que deputados estaduais estejam fazendo nomeações no Estado. Segundo as fontes do governo, desde as milhares de exonerações do dia 1º, foram nomeados cerca de 200 comissionados e mantidos contratos da administração penitenciária e da saúde.
Contudo, garantem os palacianos, todos voltaram por conta da necessidade da máquina pública, sem qualquer indicação política. Além disso, as fontes lembram que não há aí nenhum contrato novo, que só poderá ser feito com o novo orçamento.
O governo agora está definindo os últimos detalhes das Medidas Provisórias da nova estrutura. Quando elas forem baixadas, nesta ou na próxima semana, todo o primeiro e segundo escalão e demais comissionados serão exonerados e readmitidos sob “nova roupagem”.
A partir de então, o governador Mauro Carlesse (PHS) deverá abrir conversa com o setor político, que vai contribuir com a montagem da nova estrutura. No entanto, as contratações, conforme os palacianos, ocorrerão até o teto fixado pela Lei de Responsabilidade Fiscal, de comprometimento de 49% da Receita Corrente Líquida com folha.