O grupo do governador Mauro Carlesse (PHS) está numa queda de braço com PPS, PPL e DC. Os partidos insistem em manter a chapinha que formou para seus candidatos a deputado estadual, mas os governistas, pressionados pelos parlamentares de mandato, querem formar um chapão, com todos os postulantes a vaga na Assembleia.
As legendas resistem por não aceitar que seus candidatos sejam usados de “escadinha” para garantir a reeleição dos deputados com mandato.
Como o trio já registrou a chapinha, é preciso agora, se for fazer o chapão, fazer a alteração da ata no Tribunal Regional Eleitoral (TRE-TO), e o prazo para isso termina nesta sexta-feira, 10.
O governo quer fazer PPS, PPL e DC mudarem de ideia até o final desta quinta-feira, 9. Mas não será tarefa fácil.
Desistência e recuo
No caso da coligação do candidato Carlos Amastha (PSB), a formação do chapão foi o estopim da crise que levou o pessebista ameaçar a desistir da disputa. Se por um lado, contribuiu para desgastar a imagem de Amastha, por outro, fez todo mundo aceitar o chapão.
Claro, menos PTB e PCdoB, que deixaram o barco e foram apoiar Márlon Reis.