O PSB estadual e metropolitano fez uma avaliação na noite dessa quarta-feira, 7, das eleições de outubro. O partido concluiu que cometeu equívocos, mas que também foi prejudicado pelo inesperado, a eleição suplementar de junho, como decorrência da cassação do ex-governador Marcelo Miranda (MDB). “Nós tínhamos tudo para ganhar as eleições, para eleger o governador, mas claro que a mudança que tivemos no contexto, com uma eleição suplementar que atravessou o meio do caminho e a ascensão do Carlesse como governador e depois como a pessoa que conduziu o processo de gestão do Estado, numa eleição de curto prazo”, afirmou ao CT o presidente do diretório metropolitano do PSB, Alan Barbiero.
Segundo ele, para o partido, depois de ter saído enfraquecido da suplementar, o arco de alianças feitas para as eleições ordinárias também não surtiu o resultado esperado. Na disputa de junho, a candidatura da governador do ex-prefeito de Palmas Carlos Amastha manteve a “pureza” que ele pregava, mas, para concorrer em outubro, o PSB se aliou a PR, PSDB e MDB. “A gente tem uma avaliação crítica, e isso serve para fazermos uma reflexão para daqui a quatro anos o PSB estar preparado e apresentar o seu nome para disputar o governo do Estado”, disse Barbiero.
Ele ressaltou, porém, que o PSB também reconhece que “nosso candidato a governador se tornou mais conhecido em todo o Estado” e apresentou um projeto de desenvolvimento para o Tocantins “que foi compreendido por uma quantidade significativa de pessoas”. “Tivemos uma votação expressiva, fomos o segundo mais votados e representamos hoje a principal força política que não está no governo do Estado”, avaliou o presidente metropolitano da legenda.
Sobre governo Cinthia
Barbiero contou que o PSB metropolitano vai se reunir na terça-feira, 13, às 18h30, para discutir a conjuntura municipal, conforme foi delegado pelo diretório regional da sigla. “Entendendo que a gestão agora é da prefeita Cinthia, que nós respeitamos muito, mas vamos conversar, porque todo partido tem um projeto político, e vamos discutir a partir de terça-feira o projeto político que o PSB vai desenvolver para Palmas”, afirmou o presidente metropolitano, de olho nas eleições municipais de 2020.