SEM SABER O QUE FAZER
Continua grande a reclamação de diretores de escolas municipais de Palmas sobre a falta de recursos para pagar as despesas mais corriqueiras das unidades. Há valores de energia de R$ 10 mil e até de quase R$ 50 mil, e os dirigentes não sabem como fazer para quitar esses débitos.
CENTRALIZAÇÃO NA ADMINISTRAÇÃO
O presidente da Regional Palmas do Sindicato dos Trabalhadores em Educação (Sintet), Fábio Lopes, vê como o problema para o repasse a centralização dos pagamentos das despesas das escolas na Secretaria da Administração do município. Antes os pagamentos eram descentralizados. As unidades escolares que recebiam os recursos e quitavam suas despesas. Se precisassem comprar alguma coisa, faziam orçamento, enviavam à Secretaria da Educação, que repassava a verba necessária. Contudo, um decreto da prefeita Cinthia Ribeiro (PSDB) centralizou compras e pagamentos das escolas na Administração.
OUTRO TEMPO
O Sintet avalia que isso tem gerado esse descompasso, porque, entende o sindicato, o tempo da educação e da Secretaria da Administração é muito diferente. Assim, o sindicato quer que o Executivo da Capital volte a descentralizar os pagamentos, ou que pelo menos deixe a Secretaria da Educação encarregada desse serviço.
TODA EQUIPE ANTES DO NATAL
O prefeito eleito Eduardo Siqueira Campos (Podemos) cumpre agenda nesta semana em São Paulo. Na semana que vem ele deve receber os relatórios da equipe de transição com as informações sobre a gestão de Palmas. Antes do Natal, Eduardo pretende anunciar todos os demais nomes de seu governo. Até agora, oficialmente, ele confirmou sete titulares.
POLYANNA SECRETÁRIA
A próxima primeira-dama de Palmas, Polyanna Siqueira Campos, será a secretária de Desenvolvimento Social. A pasta atualmente conta ainda com a Igualdade Racial, que vai ser separada e terá estrutura própria.
ELENIL DE VOLTA
O ex-deputado estadual estadual Elenil da Penha (Progressistas) voltou para o governo do Tocantins. Ele foi nomeado secretário executivo da Indústria, Comércio e Serviços. Elenil era secretário estadual do Esporte e Juventude até antes das eleições. Deixou a pasta para ser candidato a vice-prefeito na chapa do deputado estadual Jorge Frederico (Republicanos), em Araguaína.
SÓ UM ÚNICO MOTIVO
Por todo o Bico do Papagaio se atribui a remoção do vereador de Aguiarnópolis e servidor de carreira, Julimá Correia de Brito, do posto fiscal de Estreito, no qual atua desde 2000, por um único e exclusivo motivo: a proximidade dele com os Abreu, a ex-senadora Kátia e o senador Irajá. Julimá é um político querido por todo mundo, por isso, a medida tida como de pura perseguição não foi compreendida. A Justiça colocou as coisas no devido lugar e revogou a remoção indevida.
NOME EM BUSCA DE CONSENSO
Em Colinas, o vereador reeleito Augusto Agra (UB) costura uma candidatura de consenso para a presidência da Câmara. Ele contaria com o aval do prefeito reeleito Josemar Kasarin (UB), segundo o colunista Thiago de Castro, do site Jornal Correio do Tocantins. Agra foi o primeiro colocado para o Legislativo nas eleições de outubro, com 1.102 votos.
BASE AGUARDA VOLTA DE JOSI
Em Gurupi, a base aguarda a volta da prefeita Josi Nunes (UB), que está com a comitiva do senador Irajá (PSD) em Malta, na região central do Mediterrâneo, para avançar na discussão sobre a eleição da mesa diretora da Câmara. Pela base, estão de olho na cadeira de presidente Matheus Monteiro (PRD), Colemar da Saborelle (Podemos) e Ivanilson Marinho (PL); e, pela oposição, André Caixeta (PSB) e Rodrigo Maciel (PSD), que já comandou a Casa. Nas eleições de outubro, a prefeita Josi Nunes (UB) elegeu sete vereadores e a oposição, dez. Mas o que se diz na cidade é que já está havendo uma revoada para a base.
PREFEITOS TÊM PRESSA
Sobre a questão dos 25% do ICMS dos municípios, os prefeitos se reuniriam nesta quarta-feira, 4, para discutir o tema, mas o encontro foi cancelado. O que se fala entre eles é que já estão se movimentando para coleta de assinaturas para um mandado de segurança contra o Estado. Os prefeitos avaliam quer há um desvirtuamento da distribuição de ICMS pelo governo do Tocantins. Eles defendem que todos os incentivos fiscais para empresas que o Estado tem dado desconsideraram os 25% de direito dos municípios. Os gestores alegam ainda que a situação é pior no Refis. Os contribuintes em débito fazem o acordo, pagam, mas também não são separados os 25% das prefeituras, como dizem os prefeitos, previstos em lei.
ANTES, UMA CONVERSA COM A SEFAZ
Contudo, antes de ingressar com a ação, os prefeitos querem procurar a Secretaria Estadual da Fazenda para uma conversa. A movimentação já está encampada pela Associação Tocantinense dos Municípios (ATM).
QUADRO GERAL DO DETRAN TAMBÉM QUER PCCR
Servidores do quadro geral do Detran estão na luta para conquistar seu Plano de Cargos, Carreiras e Remuneração (PCCR). Segundo eles, apesar de divulgado na imprensa que o PCCR da categoria foi concedido pelo Palácio, na verdade, apenas os fiscais de trânsito foram contemplados. Eles apoiam essa conquista, mas defendem que o plano seja estendido a todo o quadro do Departamento de Trânsito do Estado.