Caminhoneiros e empresários de transporte também querem gratuidade na travessia de balsa sobre Rio Tocantins e alegam que os prejuízos gerados pelo fechamento da Ponte de Porto Nacional já está provocando demissões. Um grupo foi recebido pelo prefeito Joaquim Maia (PV) na na manhã de quinta-feira, 7.
“Queremos a isenção total e o credenciamento dos caminhoneiros de Porto Nacional para que a travessia possa ser feita sem custos, tendo vista, o prejuízo gerado nas empresas, que já tiveram que demitir funcionários por causa dos diversos transtornos e prejuízos sofridos”, afirmou o empresário Manezinho Leilões. Segundo ele, sua empresa de leilões de gado está desde a interdição da ponte, no dia 7 de fevereiro, pela falta de viabilidade dos caminhões.
O caminhoneiro Roney Teixeira ressaltou que são os caminhões que levam os alimentos e mantimentos para a cidade. “A balsa está um caos e um tumulto generalizado e ninguém consegue atravessar, paramos no tempo e voltamos há 40 anos e de forma muito cara”, reclamou. Carreta de dez eixos carregada paga R$ 250,75 das 5 às 22 horas, e R$ 326,25 das 22 às 5 horas.
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Falta diálogo
Os caminhoneiros e empresários reclamaram ao prefeito de Porto da falta de diálogo do governo do Estado. Joaquim Maia relatou a eles do entendimento que tem buscado junto com todos os segmentos e defendeu a necessidade do diálogo. “Temos buscado ouvir as demandas apresentadas por cada categoria e estamos sensíveis a buscar, como gestão, a solução naquilo que nos compete”, afirmou o prefeito.
Segundo ele, os caminhoneiros e empresários de Porto “já sofrem com prejuízos incalculáveis”. “Estamos buscando esse entendimento para que possamos resolver junto com o governo e a Ageto [Agência Tocantinense de Transportes e Obras] uma forma que devolva as condições de viabilizar o trabalho para essa classe tão importante e que tem sofrido com a interdição da ponte e alto valor cobrado pela travessia da balsa”, afirmou Maia.
Moradores de Porto chegaram a impedir o funcionamento das balsas em seu primeiro dia de operação, em 20 de fevereiro, o que levou o governo do Tocantins a recuar e anunciar a gratuidade da travessia para motos, automóveis e caminhonetes. Mas a cobrança para caminhões foi mantida. (Com informações da Secom de Porto Nacional)