Esta semana estamos dando sequência aos artigos sobre políticas públicas voltadas para economia do estado do Tocantins e, neste particular, o tema hoje são centros de distribuição, um dos segmentos que mais crescem no Brasil, a uma taxa média de 20% ao ano.
Ressaltando que o estado deveria, por princípio natural de localização, ser o primeiro no país, principalmente pela sua posição geográfica. Mas desde a sua criação até hoje perde-se milhões de impostos, empregos e renda, por não implementar uma política consistente neste sentido.
Centros de distribuição têm uma caraterística fundamental. Se bem articulado, em um tempo curto, se consegue ter um grande resultado.
[bs-quote quote=”A implementação de centros de distribuição na cadeia de abastecimento surge da necessidade de se obter uma distribuição mais eficiente, flexível e dinâmica, isto é, capacidade de respostas rápida para o mercado” style=”default” align=”left” author_name=”MARCELLO LEONARDI BEZERRA” author_job=”É professor e economista” author_avatar=”https://clebertoledo.com.br/wp-content/uploads/2018/04/MarcelloLeonardiBezerra60.jpg”][/bs-quote]
Importante sinalizar que, no Tocantins, este segmento é inexpressivo, se comparado aos demais estados do mesmo patamar.
Vamos inicialmente conceituar. Centro de distribuição, também conhecido como CD, é uma unidade construída por empresas industriais ou de serviços, para armazenar os produtos produzidos ou comprados para revenda, com a finalidade de despachá-los para outras unidades, filiais ou clientes. Aí entra de forma definitiva o centro geodésico do Tocantins, com uma intersecção entre vários segmentos.
A implementação de centros de distribuição na cadeia de abastecimento surge da necessidade de se obter uma distribuição mais eficiente, flexível e dinâmica, isto é, capacidade de respostas rápida para o mercado.
Compartilha-se, assim, a redução de custos por entre as entidades cooperantes na distribuição do produto e evita-se pontos de estrangulamento, entre outras vantagens do trabalho em parceria.
Praticamente todos o setores da economia podem usufruir desta política: automobilística, móveis comerciais, material elétrico, eletroeletrônicos, etc.
Também se beneficiam indústrias de bens não duráveis – produzem mercadorias de primeira necessidade e de consumo generalizado, ou seja, produtos perecíveis. Exemplos: indústria alimentícia, têxtil, de vestuário, remédios, cosméticos, etc.
Portanto podemos concluir que os centros de distribuição são um dos setores que mais crescem atualmente e, por consequência, são um bem necessário para o nosso estado, que precisa urgentemente de crescimento econômico, para geração de impostos e minimizar os impactos da crise financeira estadual, principalmente no que tange aos custos do governo em todos seus âmbitos.
MARCELLO LEONARDI BEZERRA
É professor e economista
E-mail marcellolb@terra.com.br