Com apenas 30 anos de idade, a cidade de Palmas é a capital mais jovem do Brasil. Criada para ser o centro das decisões políticas e administrativas de Tocantins, Estado da região Norte que nasceu a partir da Constituição de 1988, Palmas finalmente começa a despontar e chamar atenção a nível nacional – e muito se deve ao seu mercado imobiliário.
A cidade de Palmas foi planejada para ter 1 milhão de habitantes, porém, hoje está com cerca de 300 mil pessoas vivendo seu dia a dia. Em um primeiro momento, pode parecer um número baixo, especialmente se compararmos a outras grandes capitais consolidadas. No entanto, se considerarmos que a maior parte deste crescimento populacional se deu nos últimos 5 anos, fica evidente o potencial econômico de um lugar que não para de crescer e receber gente. Estimativas apontam que cerca de 2 mil famílias chegam por ano a Palmas, sempre em busca de oportunidades ao desbravar este lugar promissor do Brasil. “Por ser uma cidade planejada, com quadras bem definidas, a gente costuma dizer que Palmas não cresceu, Palmas preencheu”, brinca Rafael Machado, diretor da Fama Empreendimentos, uma das principais construtoras e incorporadoras da cidade. “A cidade tem tanta estrutura que nem sentimos este crescimento; a qualidade de vida se mantém a mesma”, complementa Marcelo Machado, seu irmão gêmeo e sócio.
Todo este potencial acaba repercutindo no seu mercado imobiliário. Com a chegada de novos habitantes, a demanda por moradia não para de crescer, tornando a construção civil uma das molas propulsoras da economia local. De acordo com João Pimenta, diretor da Imobiliária Casa63, formada por especialistas no mercado regional, outro fator que contribui para o boom imobiliário vivido por Palmas é a grande demanda universitária. “A cidade possui, dentre diversas faculdades, um campus da UFT (Universidade Federal do Tocantins) e um campus da UNITINS (Universidade do Tocantins), instituições públicas que oferecem uma grande oferta de vagas em seus cursos, além de diversas outras instituições particulares. Somadas, atraem cerca de 600 estudantes a cada ano, muitos dos quais optam por permanecer no município após a formatura, geralmente empreendendo ou trabalhando em posição de destaque nas diversas empresas da região ou até mesmo no serviço público, outro importante gerador de emprego e um dos responsáveis pela movimentação da economia local”, afirma o empresário.
“Pimenta”, como é popularmente conhecido na cidade, comanda junto com o seu sócio Marcos Antônio uma operação que comercializou, só em 2018, a quantia de R$ 34 milhões em imóveis na cidade, entre lançamentos e prontos. Para 2019, a Imobiliária Casa63 tem como meta a impressionante quantia de R$ 60 milhões em vendas, dobrando o seu resultado, número de fazer inveja em muitas imobiliárias consolidadas de grandes centros urbanos. A imobiliária tem participação direta no crescimento econômico da capital, uma vez que tem buscado investidores de fora do estado, fomentando ainda mais o mercado imobiliário. Tocantins, representado pelo número 63 foi justamente adotado no nome da empresa de forma a evidenciar sua crença e responsabilidade com o setor local. “Estamos confiantes não só na retomada da economia do país, mas principalmente no potencial que o nosso estado do Tocantins possui. Estamos sendo procurados cada vez mais por pessoas de outros estados que começaram a enxergar as oportunidades que oferecemos e querem realizar seus investimentos aqui”, pontuou.
Um dos fatores que mais chamam à atenção no mercado imobiliário local é a magnitude dos projetos. Embora seja uma cidade relativamente pequena, possui empreendimentos que impressionam até empreendedores experientes de centros como Rio e São Paulo. O bairro da Orla 14, por exemplo, se destaca na paisagem de Palmas com torres de altíssimo padrão que passam facilmente dos 30 andares. Estruturas monumentais de concreto que convivem em perfeita harmonia com uma serra e mata preservada de um lado e com a beleza exuberante do Lago de Palmas de outro.
Além de todos estes fatores, outro item que ajuda a explicar a atratividade de capitais para a cidade é o preço dos imóveis, que conseguem se manter incrivelmente baixos. No bairro Orla 14 – considerada a área mais promissora e valorizada da cidade – é possível encontrar apartamentos com preços a partir de R$ 134 mil, como é o caso do UP14, da Potenciano Incorporações, que teve 60% das unidades vendidas em apenas 45 dias.
Para atender a uma cidade que não para de crescer, novos projetos já aprovados estão previstos para serem lançados em 2019. Com um calor constante o ano inteiro, pelo visto em Palmas não é só a temperatura que é quente: o mercado imobiliário também.