Mesmo diante de uma pandemia, o ano que se inicia vem cheio de expectativas, objetivos e metas para aqueles que buscam um novo emprego. De acordo com uma pesquisa da empresa de recrutamento Robert Half, 49% dos profissionais com mais de 25 anos de idade pretendem buscar um novo emprego em 2022.Destes, 61% querem trocar de companhia, mas ficar na mesma área e 39% desejam uma mudança de carreira, em novo segmento ou profissão.
No Brasil, segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), 51% das demissões dos profissionais qualificados no terceiro trimestre de 2021 ocorreram a pedido de colaboradores qualificados, ou seja, de pessoas acima de 25 anos, que possuem curso superior completo e atuam no mercado de trabalho privado.
Embora o salário seja um grande motivador, entre as razões da busca por um novo emprego, estão o desejo de inovar ou aprender algo novo, a busca por realização pessoal e a expectativa de uma qualidade de vida melhor.
É importante ressaltar que parte dessas mudanças ocorreram também em virtude da pandemia, tendo em vista que as relações de trabalho foram modificadas e algumas habilidades comportamentais foram introduzidas ou reforçadas. Para isso, é importante que esses profissionais estejam preparados para as tendências e exigências em 2022, investindo em desenvolvimento e qualificação.
Na hora da contratação
Na hora da contratação, os empresários precisam estar atentos à algumas questões, como por exemplo, se o funcionário preenche os requisitos da vaga. Para a especialista contábil, Ana Paula Guimarães, vários pontos devem ser analisados na hora da contratação. “É preciso identificar a real necessidade do novo colaborador para a empresa, principalmente, o que essa nova contratação trará de retorno positivo para a companhia; realizar levantamento dos custos trabalhistas e encargos que serão gerados com a nova contratação e seriedade durante o processo seletivo para que o candidato atenda às necessidades do empregador”, disse a especialista da Pactus Contabilidade.
A contadora também orientou sobre a importância em usar as prerrogativas da Lei a favor da empresa. “É importante também estar atento ao contrato de experiência que prevê 90 dias, além disso, pode ser dividido em até dois períodos. É neste prazo que o empregador poderá avaliar se a contratação foi realmente adequada”, finalizou Ana Paula. (Por Mariana Teodoro/ Precisa Ascom)