A Federação das Indústrias do Estado do Tocantins (Fieto) divulgou a pesquisa Sondagem Industrial da Construção Civil, que apresenta queda considerável neste primeiro trimestre de 2019 nos indicadores que mensuram a atividade produtiva e o número de empregados: ambos ficaram em 33 pontos apontando um aumento da ociosidade da indústria. Essa pontuação é o menor valor registrado desde o primeiro trimestre de 2016, em relação ao Nível de Atividade, e desde o primeiro trimestre de 2017 considerando o Número de Empregados. Em relação ao trimestre anterior a queda foi de 12 pontos no nível de atividades e 4 no número de empregados. A pesquisa é realizada em parceria com a Confederação Nacional da Indústria (CNI), por meio de questionários respondidos online por empresários nos estados.
Segundo a pesquisa, a elevada carga tributária, que no trimestre anterior foi apontada por 30% dos entrevistados como um dos principais problemas enfrentados pelo segmento, passou para 60% neste trimestre se posicionando em primeiro lugar na análise pelos empresários do Tocantins, região norte e nacional. O indicador de intenção de investimento, que em janeiro era de 41,6 pontos, passou para 22,4 pontos em abril. Os índices variam de 0 a 100 pontos e quanto menor o valor, menor é a propensão de investimento.
Também houve redução no nível de Utilização da Capacidade de Operação (UCO)que ficou em 49%, 14 pontos abaixo do índice alcançado no quarto trimestre de 2018. Quanto ao indicador de Acesso ao Crédito, o valor registrado foi de 18,8 pontos, 14,5 pontos abaixo do observado no 4° trimestre de 2018 indicando uma maior dificuldade para empresários na obtenção de crédito.
Para a coordenadora da pesquisa, Gleicilene Bezerra, os resultados mostram que a Construção Civil no Tocantins tem enfrentado dificuldades no primeiro trimestre do ano. “A produção permanece desaquecida com nível de atividade menor do que aquela registrada no mesmo período do ano anterior. Apesar dos resultados abaixo do esperado, os empresários acreditam que a atividade produtiva e a compra de matérias-primas aumentarão nos próximos seis meses”, comenta citando o resultado do otimista em relação ao Nível de Atividade e Compras de Matérias Primas. Os indicadores ficaram em 55 e 51 pontos, respectivamente, acima da linha divisória de 50 pontos no índice de expectativa.
A perspectiva no que se refere a novos empreendimento e serviços é que haja estabilidade nos próximos meses. A análise completa da pesquisa Sondagem Industrial da Construção está disponível no link Estudos e Pesquisas no site www.fieto.com.br. (Com informações da assessoria)